Em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira 10, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) decidiu reverter a “virada de mesa” proclamada em junho que salvava a escola Imperatriz Leopoldinense do rebaixamento, após ser e penúltima colocada nos desfiles de 2019.
A medida foi tomada depois de manifestação do Ministério Público, que poderia punir a Liga financeiramente por desrespeitar o resultado de um desfile pelo terceiro ano seguido.
Após decisões que salvaram da queda a Paraíso do Tuiti (em 2017); e a Grande Rio e o Império Serrano (em 2018), a entidade assinou um termo com a Justiça carioca, se comprometendo a seguir o resultado das apurações ou pagar multa de 750 mil reais.
Por não concordar com a decisão anterior que salvava a Imperatriz, Jorge Castanheira, presidente da Liesa desde 2007, havia pedido afastamento do cargo. Com a reversão da medida, ele voltará ao posto, atendendo a pedido de membros da assembleia.
A medida aprovada pela maioria das escolas de samba em junho – e agora invalidada – beneficiava apenas a Imperatriz Leopoldinense e não contemplava a última colocada da apuração do carnaval de 2019, a escola Império Serrano, que também foi rebaixada.