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Carnaval do Rio aprova 3ª ‘virada de mesa’ seguida; presidente deixa Liga

Manobra votada por escolas de samba impede rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense; Jorge Castanheira renuncia ao cargo

Por Da Redação Atualizado em 8 jun 2019, 02h45 - Publicado em 4 jun 2019, 02h19

Em plenária realizada na noite desta terça-feira 3, os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro aprovaram uma nova “virada de mesa” no Carnaval da cidade, para impedir o rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense, penúltima colocada na apuração dos desfiles de 2019. A informação foi confirmada por Jorge Castanheira, presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), que, ao deixar a reunião, anunciou a jornalistas no local que se afasta do cargo, que ocupava desde 2007.

“Alguns presidentes de escolas de samba colocaram em pauta a a manutenção apenas da Impeatriz no Grupo Especial para o Carnaval de 2020, alegando dificuldades (que a escola enfrentaria) no Grupo de Acesso. Foi votado e o placar foi de oito a cinco em favor da escola. Minha sugestão é que se fizesse algo no regulamento do ano que vem, mas ela não foi aceita e oito escolas votaram a favor. Assim, anunciei em plenário o meu afastamento como presidente da Liga porque não concordo com essa situação de maneira nenhuma”, declarou Castanheira.

A medida aprovada pela maioria das escolas de samba beneficia apenas a Imperatriz Leopoldinense e não contempla a última colocada da apuração, a escola Império Serrano, que segue rebaixada. A “virada de mesa” é a terceira realizada pela Liga em três anos consecutivos, após decisões que salvaram do rebaixamento a Paraíso do Tuiti (em 2017); e a Grande Rio e o Império Serrano (em 2018).

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Por causa do histórico, a Liesa assinou um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro pelo qual se comprometia a cumprir o regulamento no Carnaval de 2019, sob pena de multa.

Segundo Castanheira, votaram para que o rebaixamento da Imperatriz fosse mantido as escolas Beija-Flor, Viradouro, Unidos de Vila Isabel, Mangueira e Portela. Por outro, defenderam que o regulamento não seja cumprido as escolas São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio de Sá, Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca.

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