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Bienal de Arquitetura de Veneza abre com tributo póstumo a Lina Bo Bardi

A 17ª edição do evento traz como tema o questionamento: 'Como viveremos juntos?'

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 Maio 2021, 17h28 - Publicado em 22 Maio 2021, 17h26

Com o tema “Como viveremos juntos?”, a 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, na Itália, abriu ao público neste sábado, 22, propondo uma reflexão sobre a vida em comunidade, no momento em que as relações foram alteradas em razão da pandemia de Covid-19. Entre os homenageados desta edição, está a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992), que projetou, entre outras obras, o Museu de Arte de São Paulo e o Sesc Fábrica da Pompéia – ambos na capital paulista.

Na abertura da Bienal de Arquitetura, outro homenageado, o arquiteto espanhol Rafael Moneo, também recebeu um Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra, que tem entre suas realizações, como o Auditório Kursaal (San Sebastián, Espanha), a estação de trem Atocha (Madri, na Espanha) e a Catedral de Los Angeles (EUA). “Veneza é uma cidade que atrai e fascina os arquitetos. Se apresenta como um exemplo de paradigma sobre como construir fazendo uso da razão, sem por esse motivo excluir a intuição e o sentimento”, ressaltou.

Segundo Hashim Sarkis, curador da edição de 2021, o Leão de Ouro especial em memória de Lina Bo Bardi representa o reconhecimento de uma carreira de prestígio desenvolvida entre a Itália e o Brasil e de uma contribuição que visa repensar o papel do arquiteto como facilitador da sociabilidade. “Finalmente, representa uma homenagem a uma mulher que simplesmente representa o arquiteto em seu melhor sentido”, completou ele, em sua justificativa.

O secretário Especial da Cultura, Mario Frias, foi a Veneza para participar da abertura do Pavilhão do Brasil, que aconteceu na quinta-feira. André Porciuncula Alay Esteves, secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, também foi ao evento. Mesmo admitindo não conhecer a obra da homenageada do Brasil durante a cerimônia, Frias declarou que “a manifestação artística é a alma de um povo” e que se sentia “orgulhoso”.

Segundo a organização da Bienal de Arquitetura, 61 países participam do evento e 79 instituições participarão de sessões de debate. Mais de 5,5 mil ingressos foram vendidos antecipadamente, sendo 25% deles para estrangeiros.

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