Beyoncé sobre críticas ao clipe ‘Formation’: ‘Sou contra a brutalidade’
Em entrevista à revista 'Elle', cantora negou que a canção seja uma forma de condenar todos os policiais
Depois de lançar o single Formation e apresentá-lo durante o show do intervalo do Super Bowl, Beyoncé foi alvo de críticas nos Estados Unidos por causa da letra e do clipe da música, que abordam questões raciais e falam sobre o movimento Black Lives Matter, que surgiu contra a brutalidade da polícia, especialmente com os negros. Em entrevista à versão americana da revista Elle, a cantora falou pela primeira vez sobre as recepções contrárias ao trabalho e discordou da afirmação que ela estaria instigando um sentimento coletivo de ódio contra a polícia.
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“Qualquer um que tenha entendido minha mensagem como sendo anti-polícia está completamente enganado. Eu tenho muito respeito e admiração pelos oficiais e suas famílias, que se sacrificam para nos manter seguros. Mas vamos ser claros: eu sou contra a brutalidade policial e a injustiça. São duas coisas separadas”, disse a cantora. A declaração parece ter sido endereçada ao ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, que chegou a classificar a mensagem da canção como uma forma de desrespeito. Além do comentário do político, o sindicato de policiais de Miami, na Flórida, chegou a promover um boicote ao show da cantora na cidade, no dia 26 de abril.
Beyoné também reagiu contra comentários racistas feitos em seu clipe, que faz referências à cultura afro-americana e traz mensagens de emponderamento negro. “Se celebrar minhas raízes e cultura durante o mês da história negra (comemorado em fevereiro nos EUA) deixou alguém incomodado, esses sentimentos estavam lá muito antes do vídeo e de mim”, disse.