Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Atuação de Paulo Vilhena em ‘Império’ é coisa de louco

Ator deixa a desejar -- e muito -- na pele do artista esquizofrênico Salvador

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 out 2014, 09h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Figura carimbada da Globo desde 1998, quando estreou no seriado da dupla Sandy & Júnior, Paulo Vilhena acumula uma série de papéis pouco marcantes, de rapazes descompromissados como Fábio, de Coração de Estudante (2002), ou mauricinhos, como Fred, de Paraíso Tropical (2007). Agora, em Império, o ator encara um de seus primeiros desafios verdadeiros na televisão: interpretar um esquizofrênico com dotes artísticos, Salvador. E morre na praia.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    ‘Império’: para salvar o casamento, Maria Marta come até frango com farofa

    Continua após a publicidade

    ‘Império’: Cristina é assumida por Zé Alfredo e passa a controlar a empresa

    Publicidade

    ‘Império’: encontro de personagens vira ‘festa no apê’ de Maria Isis

    Os olhos vidrados, os movimentos rápidos e as pinceladas alucinadas do personagem convencem tão pouco que é necessária uma ajudinha da equipe de edição para Paulo Vilhena poder dizer, sem que ninguém duvide, que representa um doente mental no folhetim de Aguinaldo Silva. O efeito perturbador das cenas não é resultado da performance do ator, mas sim dos cortes rápidos das câmeras e da sonoplastia, que ecoa as falas de Salvador para insinuar que ele ouve vozes.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Até o fim da trama, infelizmente, Salvador ainda deve ocupar um tempo considerável nas telas, graças às armações do trambiqueiro Orville (Paulo Rocha), que pretende lucrar com a venda das telas do rapaz que conheceu na prisão, depois de ser desmascarado como falsificador de Tarsila do Amaral. No capítulo desta terça-feira, o malandro foi visitar Salvador no manicômio judiciário, para onde o rapaz foi transferido. Orville fingiu ser seu amigo e afirmou que gostaria de saber de seu estado de saúde, enquanto a sua real intenção era garantir que Salvador continuasse a pintar quadros. Vilhena, na tentativa de interpretar um homem dopado com os remédios oferecidos pela instituição, só conseguiu enrolar a língua e se debruçar sobre uma mesa, enquanto mantinha a expressão endurecida, distante da letargia que queria demonstrar.

    Publicidade

    Em entrevista ao site do autor da trama, Vilhena afirmou que se inspirou em Arthur Bispo do Rosário (1911-1989), grande artista plástico diagnosticado com esquizofrenia, para compor o personagem – ao que se pode perceber, a inspiração foi outra coisa, além do texto e da oportunidade, desperdiçada pelo ator nessa empreitada.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.