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As surpresas, os acertos e as injustiças do Emmy 2018

Cerimônia insistiu em premiar ‘Game of Thrones’ e esnobou favoritos

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 set 2018, 13h27 - Publicado em 18 set 2018, 00h57

Ao longo do Emmy 2018 não foram poucas as feições de surpresas de atores premiados. E eles não estavam atuando. A cerimônia que elege os melhores da TV americana fugiu dos favoritos, concentrou os prêmios de comédia em apenas um título, e errou a mão ao eleger como melhor série dramática Game of Thrones – vale lembrar aqui que foi premiada a sétima temporada do programa, a mais criticada, e com razão, por diversos furos de roteiro e ritmo estrambólico.

Não, ‘Game of Thrones’ não merecia o Emmy

Elenco de ´Game of Thrones´sobe no palco para receber o prêmio na categoria de Melhor Série de Drama, durante a cerimônia do Emmy Awards – 17/09/2018 (Kevin Winter/Getty Images)

O programa medieval concorria com dois outros títulos mais relevantes e merecedores do troféu. No caso, a distopia The Handmaid’s Tale e a última temporada da ótima The Americans, ambas com trama ajustada e sem furos, elencos afinadíssimos e temáticas atuais, apesar de uma se passar num futuro imaginado e a outra no passado. Não há desculpas plausíveis para que a produção da HBO passasse à frente delas. Até The Crown, concorrente da mesma categoria, seria uma escolha mais acertada.

 

Outro erro, o prêmio de Peter Dinklage

Peter Dinklage vence na categoria de Melhor Ator coadjuvante em série dramática, durante o Emmy Awards – 17/09/2018 (Mario Anzuoni/Reuters)

O ator que interpreta Tyrion Lannister em Game of Thrones é um espetáculo, mas seu talento foi desvalorizado na sétima temporada – aliás, ele mal aparece nesta fase do programa. Logo, este não era o momento para Dinklage ganhar seu terceiro Emmy de ator coadjuvante pelo irônico personagem. Outros nomes eram preferíveis, caso de Joseph Fiennes, por The Handmaid’s Tale, e Matt Smith, com The Crown.

Atrizes em choque

Reações de Thandie Newton, Claire Foy, Alex Borstein e Regina King, ao vencerem suas respectivas categorias durante o Emmy Awards – 17/09/2018 (YouTube/Reprodução)

Quatro atrizes tiveram um rápido – e imaginário – infarto ao ouvirem seus nomes no palco. Entre elas Claire Foy, de The Crown, que levou o troféu de melhor atriz em drama, superando quatro favoritas: Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale), Keri Russell (em sua última temporada de The Americans), Sandra Oh (indicada por Killing Eve — e que seria a primeira atriz de origem asiática a vencer) e Tatiana Maslany (também em uma última temporada de Orphan Black). Tanto que em seu discurso, Claire agradeceu a todas elas, dando destaque para Sandra. Antes, outras atrizes fizeram o papel da zebra: Thandie Newton (melhor atriz coadjuvante dramática por Westworld), Alex Borstein (coadjuvante em série cômica por The Marvelous Mrs. Maisel) e Regina King (atriz em série limitada, por Seven Seconds).

O trator ‘The Marvelous Mrs. Maisel’

“The Marvelous Mrs. Maisel” vence na categoria de melhor comédia, durante a cerimônia do Emmy Awards – 17/09/2018 (Mario Anzuoni/Reuters)

A série da Amazon Prime Video é realmente muito boa. Mas levar todos os prêmios de comédia — exceto nas categorias de atores — foi um banho de água fria em outras boas produções, como a excelente Atlanta. Donald Glover, aliás, era um dos favoritos ao prêmio de melhor ator cômico, mas acabou perdendo para Bill Hader, com a série novata Barry.

 

A consagração de ‘O Assassinato de Gianni Versace’

Ryan Murphy (centro) e elenco sobem ao palco para receber o prêmio de Melhor minissérie pelo trabalho em ´American Crime Story´- 17/09/2018 (Kevin Winter/Getty Images)

A nova temporada de American Crime Story confirmou o favoritismo levando o troféu de melhor série limitada, melhor direção para Ryan Murphy e melhor ator em série limitada para Darren Criss. O seriado corria lado a lado com a também intrigante Patrick Melrose, que merecia levar pelo menos um prêmio para casa, mas acabou de mãos abanando, sem nenhuma vitória nas cinco categorias em que concorria, entre elas a de melhor ator para Benedict Cumberbatch.

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