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“As lives não eram tão boas como agora”, diz vocalista do The Hives

A banda de rock sueca fará live paga exclusiva para o público de São Paulo na sexta-feira, 29, como parte de sua curiosa turnê mundial online

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2021, 09h47

Em tempos de pandemia, pelo menos uma banda conseguiu fazer uma turnê internacional. Quer dizer, quase. Os suecos do The Hives estão fazendo, desde o dia 21 de janeiro, lives exclusivas para algumas cidades do mundo. Nesta sexta-feira, 29, às 20h, será a vez de São Paulo. Com ingressos custando 17,50 dólares (cerca de 95 reais), eles apresentarão para o público paulistano a turnê The World’s First World Wide Web World Tour. A ideia é se apresentar no horário local, mesmo que o fuso seja difícil em alguns lugares (como, por exemplo, para a Austrália).

O vocalista Howlin’ Pelle conversou com VEJA sobre o projeto, em que o fã poderá mandar mensagens de áudio pedindo música e até fazer ligações para a banda. O show vai contar ainda com iluminação especial e um palco preparado para o evento. “No começo, as lives não eram tão boas como agora”, gabou-se Pelle, que não vê a hora de voltar a fazer shows com plateias de carne e osso.

Os shows ao vivo na internet tiveram um boom no início da pandemia e agora diminuíram. Na sua opinião, o formato das lives vai continuar no futuro? Se as pessoas forem boas como nós somos… No começo, as lives não eram tão boas como agora. Eram apenas com uma pessoa tocando sem plateia. Nós fizemos tudo com calma e mudamos o formato para ficar melhor do que as lives tradicionais. Eu acho que a nossa está funcionando muito bem. Não tenho nada contra fazer uma turnê na internet como essa uma vez por ano. Mas, no fundo, nós realmente amamos fazer shows ao vivo com plateia de carne e osso.

A live de vocês será paga. Quantas pessoas vocês esperam atrair na apresentação para São Paulo? Hum… ideal mesmo seria algo em torno de 2 a 3 milhões. Daria para fazer um bom dinheiro.

Mas, realisticamente falando, qual seria um número satisfatório? Eu sou um rockstar. Não penso realisticamente (risos).

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O que os levou a incluir São Paulo em sua turnê mundial virtual? Foi em São Paulo que fizemos um dos maiores shows na América Latina. Sempre foi muito divertido tocar por aí. Queríamos que essa turnê virtual tivesse, pelo menos, um show na América Latina. São Paulo foi a escolha óbvia. Foi muito divertido quando estivemos aí no Lollapalooza e também no Cine Joia. A plateia sempre incrível.

A banda The Hives em ação -
A banda The Hives em ação – (Angelina Castillo/Third Man Record/Divulgação)

Como roqueiro, qual foi a coisa mais louca que fez na vida? Eu corri até o canto do palco achando que tinha superpoderes ou coisa assim. Daí, escorreguei, bati a cabeça, tive uma concussão e desmaiei.

Nada envolvendo sexo, drogas e rock ‘n’ roll? Meu Deus, o que vão escrever na sua biografia? (Risos) Eu tenho outras coisas para contar, mas não temos essas histórias doidas de sexo com groupies. É só trabalho. Nossa praia é a música.

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Qual é a sua lembrança do último show ao vivo que fez antes da pandemia? Foi uma coisa bem estranha. Tocamos em uma festa privada em um lendário restaurante sueco. Foi uma coisa bem intimista. Mas, para nós, não faz diferença se estamos tocando para 100 pessoas ou uma multidão. Era um mundo diferente. O último show grande que fizemos foi também na Suécia, em um poço de mineração, com ingressos esgotados para mais de 1 000 pessoas. O cenário era incrível, como um imenso buraco de mineração no meio da floresta. São memórias muito boas.

E como imagina que serão os próximos shows, quando a pandemia acabar e todos estivermos vacinados? Depende das limitações. Pode ser um show para 50 ou 500 pessoas. Quer dizer, eu vou fazer qualquer show, não importa como. Meu palpite é que não será em um grande festival para mais de 70 mil pessoas. Mas, quem sabe, estou de dedos cruzados.

No final do ano passado vocês lançaram o LP Live at Third Man Records, da gravadora do Jack White. Vai rolar uma parceria do The Hives com ele? Nós somos amigos e conversamos sobre isso. Mas ainda não discutimos como fazer exatamente. É uma boa ideia.

Alguém da banda se contaminou com Covid-19? Eu me contaminei. Fiquei doente por dez dias em março. Não foi tão grave para mim. Eu acho que eu tive sorte, sei lá. Foram dez dias estranhos com sintomas que nunca tinha sentido, como perder o olfato e o paladar. Eu também fiquei com falta de ar. Acho que nenhum outro integrante da banda se contaminou.

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A banda sueca The Hives em ação -
A banda sueca The Hives em ação – (Greeblehaus/Aimee Giese/Divulgação)
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