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Após Gentili, governo agora mira filmes de Van Damme e Charlie Sheen

O Ministério da Justiça e Segurança Pública mudou a classificação indicativa dos filmes 'O Grande Dragão Branco' (1988) e 'Um Time Muito Louco' (1994)

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 Maio 2022, 15h55

Após a polêmica envolvendo o filme Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola, de Danilo Gentili, o governo federal decidiu ser mais duro com classificações indicativas e mudou a faixa etária recomendada de dois longas antigos, O Grande Dragão Branco, de 1988, e Um Time Muito Louco, de 1994. A iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi dada na última segunda-feira, 16, após o órgão receber uma “denúncia de um cidadão solicitando a revisão” dos conteúdos das duas produções norte-americanas.

Protagonizado por Jean-Claude Van Damme, O Grande Dragão Branco tinha classificação livre em seu ano de lançamento, mas em 1992 recebeu a mudança para maiores de 12 anos. Agora, de acordo com os despachos publicados no Diário Oficial da União, o filme é recomendado para adolescentes com mais de 14 anos. O documento foi assinado por Eduardo de Araújo Nepomuceno, coordenador de política de classificação indicativa. A produção está disponível no Globoplay, que já realizou a atualização.

Segundo o coordenador, foi constatado que “a obra apresenta conteúdo violento frequente e relevante, com destaque para a tendência de morte intencional agravada por banalização”. Com o tempo aparentemente livre, o ministério também optou pela mudança em Um Time Muito Louco, estrelado por Charlie Sheen e que integra o catálogo da Netflix. Antes recomendado para todos, o longa passou por nova análise e passou a ser proibido para menores de 12 anos. “A obra apresenta conteúdo violento brando, linguagem imprópria e drogas lícitas”, diz o despacho. O serviço de streaming ainda não atualizou a classificação e por lá o filme segue como “livre”.

Em março, o Ministério da Justiça e Segurança Pública havia determinado que todas as plataformas de streaming removessem o O Pior Aluno da Escola de seus catálogos por conteúdo impróprio. O longa conta a história de dois adolescentes que quase são abusados por um adulto, interpretado por Fábio Porchat, em uma referência direta à pedofilia. A censura, entretanto, foi suspensa em abril. O órgão, então, determinou o aumento na classificação indicativa da obra de 14 para 18 anos .

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