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1. Ana Paula Arósio no filme A Floresta que Se Move
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1/17 Ana Paula Arósio no filme A Floresta que Se Move (Reprodução/)
Ana Paula Arósio no filme A Floresta que Se Move
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2. Ana Paula Arósio em A Floresta que se Move
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2/17 Ana Paula Arósio em A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Ana Paula Arósio em A Floresta que se Move
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3. Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move
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3/17 Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move
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4. Gabriel Braga Nunes no filme A Floresta que se Move
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4/17 Gabriel Braga Nunes no filme A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Gabriel Braga Nunes no filme A Floresta que se Move
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5. Miriam Freeland e Angelo Antônio em A Floresta que se Move
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5/17 Miriam Freeland e Angelo Antônio em A Floresta que se Move (VEJA.com/)
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Miriam Freeland e Angelo Antônio em A Floresta que se Move
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6. Gabriel Braga Nunes e Fernando Alves Pinto em A Floresta que se Move
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6/17 Gabriel Braga Nunes e Fernando Alves Pinto em A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Gabriel Braga Nunes e Fernando Alves Pinto em A Floresta que se Move
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7. Rui Ricardo Diaz em cena do filme A Floresta que se Move
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7/17 Rui Ricardo Diaz em cena do filme A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Rui Ricardo Diaz em cena do filme A Floresta que se Move
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8. Cena do filme A Floresta que se Move
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8/17 Cena do filme A Floresta que se Move (VEJA.com/)
Cena do filme A Floresta que se Move
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9. Gravação do filme A Floresta que se Move
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9/17 Gravação do filme A Floresta que se Move (VEJA.com/)
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Gravação do filme A Floresta que se Move
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10. A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra
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10/17 A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra (Divulgação/)
A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra
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11. Ana Paula Arósio é Clara, versão de Lady Macbeth, em A Floresta que se Move
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11/17 Ana Paula Arósio é Clara, versão de Lady Macbeth, em A Floresta que se Move (Divulgação/)
Ana Paula Arósio é Clara, versão de Lady Macbeth, em A Floresta que se Move
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12. A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra
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12/17 A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra (Divulgação/)
A atriz Ana Paula Arósio no filme A Floresta que se Move, de Vinicius Coimbra
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13. Gabriel Braga Nunes e Ana Paula Arósio em imagem de A Floresta que se Move exibida pelo Fantástico, da Globo
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13/17 Gabriel Braga Nunes e Ana Paula Arósio em imagem de A Floresta que se Move exibida pelo Fantástico, da Globo (Reprodução/)
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Gabriel Braga Nunes e Ana Paula Arósio em imagem de A Floresta que se Move exibida pelo Fantástico, da Globo
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14. O ator Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move, novo filme de Vinicius Coimbra (A Hora e a Vez de Augusto Matraga)
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14/17 O ator Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move, novo filme de Vinicius Coimbra (A Hora e a Vez de Augusto Matraga) (Divulgação/)
O ator Gabriel Braga Nunes em A Floresta que se Move, novo filme de Vinicius Coimbra (A Hora e a Vez de Augusto Matraga)
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15. Gabriel Braga Nunes e Nelson Xavier em A Floresta que se Move, que deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2015
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15/17 Gabriel Braga Nunes e Nelson Xavier em A Floresta que se Move, que deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2015 (Divulgação/)
Gabriel Braga Nunes e Nelson Xavier em A Floresta que se Move, que deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2015
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16. Ângelo Antônio em A Floresta que se Move
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16/17 Ângelo Antônio em A Floresta que se Move (Divulgação/)
Ângelo Antônio em A Floresta que se Move
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17. Bastidores das filmagens de A Floresta que se Move, do diretor Vinicius Coimbra
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17/17 Bastidores das filmagens de A Floresta que se Move, do diretor Vinicius Coimbra (Divulgação/)
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Bastidores das filmagens de A Floresta que se Move, do diretor Vinicius Coimbra
Tragédia sobre poder e cobiça escrita no século XVII e já reinterpretada diversas vezes para o cinema moderno, “Macbeth”, de William Shakespeare (1564-1616), ganha agora uma versão à brasileira em “A Floresta que se Move”, de Vinícius Coimbra, que fez sua estreia na noite deste sábado na Première Brasil do Festival do Rio. Estrelado por Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes, o filme transpõe a história original, ambientada na corte real escocesa de uma época de grandes e sangrentas batalhas por tronos e territórios, para o meio financeiro de nossos dias, de cenários imponentes e estéreis e algumas soluções dramáticas equivocadas.
Numa era em que bruxas e profetas foram substituídos por especuladores de mercado, bordadeiras misteriosas distribuem presságios a executivos de ternos alinhados. É de uma delas (Juliana Carneiro da Cunha) que Elias (Nunes), recém-chegado de uma bem-sucedida viagem de negócios à Alemanha, ouve que ele se tornará vice-presidente do banco em que trabalha naquele dia, e presidente da empresa no dia seguinte. A primeira parte da profecia se concretiza e, incentivado pela linda e ambiciosa mulher, Clara (Arósio), Elias articula um plano para matar seu chefe (Nelson Xavier) e quem estiver no seu caminho à presidência, iniciando uma trilha de sangue e loucura.
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Autor de “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” (2011), adaptação do conto homônimo de Guimarães Rosa, Coimbra investe na construção de um universo de luxo, que isola seus personagens endinheirados em escritórios e salões de concreto armado, aço polido e ambientes envidraçados. Rodado em locações no Uruguai e na Escócia, “A Floresta que se Move” abre com imagens de montanhas verdejantes, que conduzem o espectador até os espaços áridos habitados por seus protagonistas, aparentemente realizados com suas conquistas materiais. É nesta paisagem um tanto asséptica que brotam sentimentos de ganância sem limites, despertado pelo desejo do controle do próprio destino.
O roteiro, de Coimbra e Manuela Dias, busca uma distância significativa trama shakespeariana original, transformando “A Floresta que se Move” em um thriller de tons existencialistas. O assassinato de Heitor (Nelson Xavier), presidente do banco, desencadeia uma investigação policial, encabeçada pelo delegado Borges (Rui Ricardo Diaz). César (Angelo Antônio, em desempenho sóbrio e eficiente), melhor amigo de Elias e seu subalterno no banco, é o primeiro a suspeitar das atitudes do companheiro. Pedro (Fernando Alves Pinto), filho do banqueiro, tem participação menos ativa na elucidação do desaparecimento do pai.
Os únicos elementos que permanecem intactos da trama de “Macbeth” são as palavras das bruxas: o protagonista só será derrotado se “o bosque chegar ao seu castelo”, mas este não precisa se preocupar porque “nenhum homem nascido de uma mulher” poderá vencê-lo. Lá atrás, na origem da peça, como agora, é tudo uma questão de interpretação. Coimbra conduz a narrativa com elegância, esmero visual e um pouco menos de sutileza nas caracterizações. Talvez em respeito às origens do texto original, o tom solene às vezes ganha proporções exageradas nos momentos de alucinações dos personagens.
Trailer – “A Floresta que se Move”