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‘Amor à Vida’ e outros 11 amores, 6 vidas e 1 crase

Novela das nove reúne os termos mais recorrentes na dramaturgia da Globo

Por Daniel Jelin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jun 2013, 08h59
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  • Amor à Vida, a nova novela das nove, reúne em seu título os termos mais batidos na dramaturgia da Globo. Antes deste, houve outros onze “amores”: O Primeiro Amor (1972), Uma Rosa com Amor (1973), Memórias de Amor (1979), O Amor é Nosso (1981), Louco Amor (1983), Amor com Amor se Paga (1984), Lua Cheia de Amor (1990), História de Amor (1995), O Amor Está no Ar (1997), Por Amor (1997) e Amor Eterno Amor (2012) – sem conta Direito de Amar (1987).

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    Houve também outras seis tramas com “vida” no título: Duas Vidas (1976), Jogo da Vida (1981), Vida Nova (1988), Páginas da Vida (2006), Viver a Vida (2009) e A Vida da Gente (2011) – fora Água Viva (1980). Com mais Amor à Vida, o termo empata com “mulher” (ou “mulheres”) em recorrência. Já passaram: Pecado de Mulher (1965), Um Rosto de Mulher (1965), Eu Compro Esta Mulher (1966), Anastácia, a Mulher sem Destino (1967), Mulheres de Areia (1993), Desejos de Mulher (2002) e Mulheres Apaixonadas (2003). Em contraste, “homem” só apareceu duas vezes – curiosamente, ele é “proibido” em um dos títulos e “deve morrer” no outro.

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    “Pecado” é o quarto termo mais comum, com cinco títulos (sem contar remake), mesma reincidência de “rei” ou “rainha”, somados. “Lua”, “coração”, “anjo” e “gata” (ou “gato”) batizam quatro tramas cada. “Beijo”, “corpo”, “sonho”, “céu” e “sangue” dão nomes a três títulos. “Pedra” também dá título a três novelas, duas das quais foram refilmadas (Ciranda de Pedra e Selva de Pedra).

    A excepcionalidade de Amor à Vida é a crase: contando 273 novelas, em todas as faixas de horário, só uma levava o acento grave, À Sombra dos Laranjais, de 1977.

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    A opção pelo lugar-comum é corriqueira no batismo de novelas e frequentemente não informa nada sobre seu enredo. A nova trama das nove, aliás, custou a ser batizada, e durante as gravações foi provisoriamente chamada “Em nome do pai”.

    E é bobagem procurar em “amor à vida” referências às teses do biólogo Edward O. Wilson, para afirmar a afinidade entre o homem e outros seres vivos, ou do psicanalista Erich Fromm, para negar a morbidez e o culto à destruição. “Amor à Vida”, no fim das contas, é só o nome de mais um novelão.

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