O advogado de Victor Chaves deu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, um dia depois do sertanejo ter sido indiciado pela Polícia Civil por agredir a mulher Poliana Bagatini Chaves. O representante do cantor declarou que o artista tem convicção da sua inocência e da conduta que praticou. “Estamos aguardado o Ministério Público se posicionar em relação ao inquérito, mas o Victor tem convicção da conduta que ele praticou e da inocência dele”, afirma o advogado Felipe Martins.
O advogado confirmou que o cantor e a mulher se desentenderam no elevador, e que as câmeras de segurança registraram o ocorrido. “Ele chegou na casa da mãe e encontrou a esposa extremamente agressiva, quebrando objetos, ofendendo, inclusive palavras de baixo calão, tentou contê-la com palavras, acalmá-la, mas ela disse que ia levar a filha embora, sendo que ela não é de Belo Horizonte e não conhece a cidade, ele então se colocou em frente à porta do elevador, dizendo que ela não tinha condições, e ela então entrou a força e ele a puxou do elevador, o que é importante nesse inquérito é que ficou provado que ele não a machucou”, declarou.
O advogado ainda relatou que a mãe de Victor Chaves registrou uma queixa contra a nora por agressão, mas retirou a queixa a pedido do próprio filho.
Entenda o caso
No dia 24 de fevereiro, Poliana Bagatini Chaves registrou um boletim de ocorrência contra o marido, Victor Chaves. A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais informou que Poliana afirmou ter sido derrubada no chão e chutada diversas vezes. Victor negou as acusações e falou sobre o caso no programa Fantástico. Depois, Poliana retirou as acusações. O exame de corpo de delito não indicou agressão.
Nesta terça-feira, a Polícia Civil mineira anunciou ter decidido pelo indiciamento do cantor sertanejo Victor pelo crime de “vias de fato” no contexto de violência doméstica, após analisar as imagens da câmera de segurança, em que o artista apareceria empurrando a mulher.
Victor publicou um vídeo no Instagram se justificando e disse que não machucou ninguém. “O que eu pratiquei foi um ato desesperado, para conter uma pessoa que estava totalmente fora de si de pegar uma criança de 1 ano, e pela minha filha eu faria tudo de novo”, disse.