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A saga ‘Missão Impossível’, do melhor ao pior filme

Trama protagonizada por Tom Cruise ganha sexto episódio e consegue sobreviver após mais de vinte anos entre tiros, porradas e bombas

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2018, 10h56 - Publicado em 27 jul 2018, 09h11

A franquia de filmes Missão Impossível conseguiu cumprir uma tarefa bastante difícil. Desde o lançamento do primeiro longa, em 1996, a série cresceu, tanto em bilheteria quanto na qualidade. Por incrível que pareça, há mais de 20 anos, o mote é o mesmo, mas com algumas variações. Tom Cruise na pele do agente secreto Ethan Hunt precisa salvar o mundo de alguma grande ameaça, muitas vezes envolvendo armas de destruição em massa e terroristas psicóticos. A fórmula base dos seis filmes soma em bilheteria nada menos que 2,7 bilhões de dólares.

Se no primeiro longa, Cruise esbanjava carisma e músculos no auge dos seus 30 e poucos anos, agora o ator passou dos 50, mas ainda faz questão de mostrar força física, se encarregando de boa parte das cenas de ação sem a ajuda de dublês. Foi por isso que, em Missão Impossível: Efeito Fallout, que chegou aos cinemas esta semana, Cruise aprendeu a pilotar um helicóptero, para tornar uma cena aérea ainda mais realista com ele no “volante” – e se machucou em outra, enquanto pulava de um prédio.

Mas nem só de tiro, porrada e bomba se faz um bom filme de ação. Diferentes diretores e roteiristas passaram pela série, assim como uma longa lista de atores, rotatividade que ajudou Missão Impossível a sobreviver até 2018… e além.

Confira na lista abaixo um ranking dos filmes, do pior para o melhor:

 

Missão Impossível 2 (2000) 

Hollywood é assombrada pela “maldição do filme do meio”. Diz ela que raramente uma continuação, especialmente se for integrante de uma trilogia, será boa. Em partes pela pressão de ser comparada ao primeiro título, e também pela dificuldade em deixar um gancho para o terceiro. Missão Impossível 2 entrou para o clube das sequências rechaçadas. Dirigido pelo chinês John Woo, o longa começa em Sydney, na Austrália, onde dois cientistas desenvolveram um vírus mortal, batizado de Chimera. Claro, o vírus é capturado por terroristas (liderados pelo ator Dougray Scott) e Ethan Hunt precisa recuperá-lo. Para isso, ele se envolve com Nyah (Thandie Newton), ex do bandidão. Tudo bem que Missão Impossível é feito de clichês do gênero de ação, mas seu segundo filme extrapola um pouco a regra, promovendo várias cenas contestáveis, que causam mais riso que tensão. Com orçamento de 125 milhões de dólares, a superprodução arrecadou em bilheteria mundial 546 milhões de dólares.

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Missão: Impossível (1996) 

Com direção de Brian DePalma, o filme abriu a franquia e mostrou que era mais do que eu novo James Bond quando em menos de 20 minutos matou quase todo o elenco principal em uma operação. Hunt é incriminado pelas mortes e se torna um fugitivo, tendo que agir sem a proteção da organização secreta IMF (Força Missão Impossível, na sigla em inglês). Mesmo banido, ele busca completar a missão e recuperar discos de computador com dados ultrassecretos. O filme eternizou a cena em que Tom Cruise invade o prédio da CIA, preso à cabos, e para de barriga para baixo com precisão cirúrgica antes de tocar o chão. Uma das melhores bilheterias da saga na relação custo e arrecadação, o filme de 80 milhões de orçamento arrecadou no mundo 457 milhões de dólares.


Missão: Impossível – Nação Secreta (2015) 

No quinto episódio da franquia, Hunt e sua equipe precisam lidar não só com um vilão, mas um grupo completo de terroristas batizado de Sindicato. Os anarquistas são formados por agentes tão bem treinados quando o protagonista, o que eleva a qualidade das cenas de ação e lutas. É também no longa que entra a dúbia agente Ilsa Faust (Rebecca Ferguson), uma nova relevante presença feminina da trama. Dirigido por Christopher McQuarrie, único diretor a conduzir dois longas da saga, o segundo foi Efeito Fallout (2018), a produção fez 682 milhões de dólares em bilheteria, uma boa resposta aos 150 milhões de dólares de orçamento.


Missão: Impossível 3 (2006) 

O longa marca a chegada de J.J. Abrams como diretor aos cinemas — e ele não decepciona. Talvez o episódio mais melancólico e diferentão da saga, Missão: Impossível 3 quebra com a fórmula básica da série, desde pulos no tempo ao longo da narrativa, enquadramentos mais fechados típicos do cinema independente, e o fato de que o mundo até corre perigo, mas é a sobrevivência de Hunt e das pessoas ao seu redor que está realmente ameaçada. A primeira cena é pura tensão, com Hunt preso, machucado e sendo ameaçado pelo ótimo Philip Seymour Hoffman, na pele do vilão. Na mesma sala está a noiva de Hunt, Julia (Michelle Monaghan), para quem Hoffman aponta a arma. O momento termina bruscamente e a trama volta no tempo, para a festa de noivado do agente. A partir daí, ele participa de uma missão de resgate superarriscada, descobre um sistema de corrupção dentro da agência e faz uma incrível captura (e perda) do vilão. Apesar da qualidade, o longa foi o menos rentável em bilheteria. Com 150 milhões de dólares em orçamento, ele faturou 397,8 milhões.

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Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018) 

É característico da série viajar pelo mundo e explorar monumentos e culturas de diversos países, especialmente em momentos de perseguição com Tom Cruise correndo como se não houvesse amanhã. No sexto filme, Paris e Londres fazem uma dobradinha como cenário e podem até ser considerados personagens de tão marcantes. Algumas das melhores cenas acompanham o agente em uma fuga de moto pela cidade francesa, com destaque para om momento em que ele entra na contramão ao redor do Arco do Triunfo. Em Londres, a arquitetura dos prédios antigos e próximos permitem que Hunt persiga, pelo alto, um vilão que anda pelas ruas. Em um dos esforços de Cruise para saltar, sem dublê, de um prédio para outro, o ator machucou o pé – e continuou a cena, que foi inteira usada no filme pelo diretor.


Missão Impossível: Protocolo Fantasma (2011) 

O quarto longa dá início a uma nova fase da franquia, após a primeira trilogia, e atualiza a ideia do filme inicial. Se em 1996, Hunt se vê sozinho, sem a IMF, agora toda a organização secreta é fechada pelo governo e seus agentes acusados de terrorismo após uma explosão – e que explosão – destruir o castelo do Kremlin de Moscou. Dá-se início então ao Protocolo Fantasma, em que Hunt e os agentes remanescentes precisam agir sozinhos para impedir que uma organização terrorista ative os códigos nucleares roubados na Rússia. Outra cena marcante da saga acontece aqui, quando o agente precisa escalar o Burj Khalifa, maior prédio do mundo, em Dubai. Como não poderia deixar de ser, Cruise fez a cena, sem dublê, realmente pendurado do lado de fora da construção de 163 andares. Com orçamento de 145 milhões de dólares, a produção arrecadou em bilheteria 695 milhões.

 

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