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Obras de Van Gogh inspiram atividades para cuidar da saúde mental

Experiência multissensorial pretendem trabalhar corpo e mente em meio a projeções de 350 obras do gênio da pintura

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2022, 13h45 - Publicado em 25 mar 2022, 12h46

Vincent Van Gogh dizia: “O resultado do pensamento não tem de ser o sentimento, mas a atividade”. Ou seja, segundo o mestre pós-impressionista holandês, as pessoas devem agir. Considerado um dos maiores pintores do século 19 e também um dos mais incompreendidos pelos distúrbios psiquiátricos que sofria, Van Gogh até hoje é fonte genuína de inspiração para milhares de pessoas, que sentem uma profunda ligação com ele e suas obras. Sua melancolia vinha justamente de não entenderem sua arte. “Talvez Deus tenha me feito pintor para aqueles que não nasceram ainda”, dizia. Mas na verdade, ele queria apenas pintar. E independente de qualquer coisa, o fez.

Agora, ele volta a inspirar as pessoas por meio de sua obra na exposição “Beyond Van Gogh”, no MorumbiShopping, em São Paulo, com mais de 65 mil ingressos vendidos, e em toda dinâmica que ocorre em torno dela como uma programação do projeto Arte em Movimento, que começa a partir de sábado, 26, com práticas de atividades físicas e bem-estar, que ocuparão a imersão aos sábados e domingos, das 8h20 às 9h20 da manhã. “Vivemos dias difíceis e muita incompreensão. Nessa hora o autoconhecimento e o bem-estar são fundamentais e quando ocorre dentro de uma obra de um gênio considerado louco e incompreendido, transforma a experiência em algo transcendental”, diz Mariana Amaral, idealizadora da Virada Zen – que conecta pessoas e organizações ao bem-estar integral, ao autoconhecimento e à cultura de paz – e curadora do projeto que contará com aulas de Ioga de diversas modalidades, Meditação e o ODG-I, mistura de arte marcial com meditação em movimento. “Van Gogh nos deixou uma obra vasta e um legado impressionante quando abdicou da mente e agiu somente com o coração. Isso tem tudo a ver com o caminho espiritual e que de alguma maneira é o caminho da Ioga. Seguir o coração sem querer algo em troca”, acrescenta a curadora.

A ideia é proporcionar uma experiência multissensorial de áudio e vídeo que, somada à execução das práticas, vai trabalhar mente e corpo em meio a projeções de mais de 350 obras do gênio da pintura. Se Van Gogh realmente morreu louco – “Eu coloco meu coração e minha alma no meu trabalho, e perdi minha mente no processo” – dois séculos depois, dá força para as pessoas cuidarem de sua saúde mental em torno de uma vida mais saudável, inspiradas justamente pelo que ele pintava e dizia. “Grandes coisas não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações”.

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