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Com que cor eu vou? Empresas ampliam leque de tons dos protetores solares

O esforço se dá para contemplar a enorme diversidade da pele do brasileiro

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2022, 10h41 - Publicado em 11 dez 2022, 08h00

Não saia de casa sem protetor solar. A orientação de dez entre dez dermatologistas ficou mais complicada quando entraram em campo os protetores tipo base, com cores diversas para os diferentes tons de pele. Pior: muitas vezes nenhum dos tons oferecidos combina com a pele da pessoa e ela tem de se conformar em sair com o rosto pálido demais ou excessivamente “bronzeado”. Iniciativas recentes da indústria de beleza, no entanto, prometem resolver ou, no mínimo, atenuar o problema através de pesquisas que vêm resultando em uma vasta ampliação da paleta dos filtros — uma providência especialmente bem-vinda no Brasil de celebrada diversidade étnica.

Após um vasto levantamento de tons de pele que confirmou a variedade de colorações exibidas pelos brasileiros, a L’Oréal Brasil, braço nacional da empresa francesa, desenvolveu onze matizes novos, aumentando de 32 para 43 as alternativas de protetores com cor. “Dos 66 tons que mapeamos no mundo, 55 foram identificados no Brasil”, diz Humberto Martins, diretor de cosméticos da empresa. Indicações para peles do tipo “extra clara” e “morena mais” foram substituídas por uma escala numérica, que vai do tom 1.0 ao 6.0.  “É um recurso que usamos para prever a reação do paciente à exposição solar”, explica Bruno Lages, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. No caso da L’Oréal, a nova classificação numérica vale para os filtros de todas as marcas sob seu guarda-chuva. Outras empresas, como a brasileira Adcos e a espanhola Isdin, adicionaram às gradações convencionais entre os tons claro, médio e escuro a sutileza dos subtons — nuances de fundo da pele que fazem diferença no resultado final. A seleção do subtom ideal exige algum esforço (veja o quadro), mas os fabricantes garantem um rosto em que a cor não fica artificial.

arte Protetor Solar

A movimentação da indústria atende a uma demanda antiga: a do rápido avanço, entre os consumidores, do entendimento dos benefícios dos filtros com cor, que dão proteção adicional contra a radiação ultravioleta e a luz emitida pelas telas de eletrô­nicos (problema que não foi acompanhado pela oferta de produtos adequados). Baseados na Escala de Fototipos de Fitzpatrick, esquema de classificação criado em 1975 pelo americano Thomas Fitzpatrick para calcular a resposta de diferentes cores de cútis à luz ultravioleta, muitos dermatologistas concordam que a classificação numérica ajuda a melhorar a indicação aos pacientes. Uma pesquisa publicada pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostrou que, embora as pessoas considerem a compatibilidade de tom uma das mais importantes características do produto, 36 dos 58 protetores incluídos no estudo ofereciam uma única tonalidade. Dificuldade aparentemente superada, os fiéis adeptos do filtro solar diário podem agora achar o seu tom ideal — e celebrar a diversidade.

Publicado em VEJA de 14 de dezembro de 2022, edição nº 2819

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