![Disco, After Bach, de Brad Mehldau (Nonesuch; disponível em plataformas de streaming)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/03/after-back-brad-mehldau-1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
(Nonesuch; disponível em plataformas de streaming) O pianista americano Brad Mehldau já fez recitais no Carnegie Hall, em Nova York, nos quais tocava peças de Brahms e Schubert de acordo com o que está na partitura. Mas Mehldau é antes de tudo um músico de jazz. Em After Bach, disco dedicado a Johann Sebastian Bach (1685-1750) — um compositor erudito admirado por monstros do jazz como o saxofonista Charlie Parker e o pianista Bill Evans —, ele se debruça sobre os prelúdios e fugas do mestre alemão para criar livremente a partir desse rico material. After Bach: Rondo é uma homenagem bem no espírito original de Bach. Já outras faixas do disco estão mais próximas do impressionismo do século XIX e do modernismo do século XX que do barroco setecentista. Tal é o caso da intrincada Before Bach: Benediction e de Prayer for Healing, que revela influências de Debussy.