A gestão de Regina Duarte à frente da Secretaria de Cultura na gestão Bolsonaro (PL) durou apenas 74 dias, entre março e maio de 2020. Sua atuação desagradou tanto a classe artística como a ala mais relacionada à extrema direita do governo Bolsonaro. Também acabou fechando portas de trabalhos na TV. Em conversa com a coluna GENTE, durante o lançamento do livro de Boni, nesta terça-feira, 6, no Rio, a atriz falou se há arrependimento por ter aceitado o convite de ex-presidente.
Arrepende-se de ter se envolvido com política? Não me arrependo, de jeito nenhum. Entrei porque quis, e sai na hora que quis.
Voltaria a ter um cargo público? Não voltaria, que horror, dez vezes não. Não, não e não.
Por que aceitou o cargo? Só fui porque Bolsonaro me chamou, perguntou se eu queria. Falei que ia pensar, ela disse que eu devia falar logo, que tinha dez urubus querendo o cargo. Pensar em voltar… Isso me dá um arrepio de horror, não! Coitados dos que estão lá.