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Projota: ‘O público se interessa mais no que os homens têm a dizer’

Cantor fala a VEJA sobre ousado projeto musical ‘Alguém tinha que falar de amor’ e critica ambiente machista do rap

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 abr 2024, 09h47

Projota acaba de lançar um projeto mega ambicioso, que chama de “o maior de sua carreira”: álbum musical Alguém tinha que falar de amor, com clipes e uma série visual. São oito faixas inéditas, que servem de trilha sonora para uma série, composta por oito capítulos, disponibilizados toda semana em seu canal no Youtube. O enredo gira em torno de um jovem que se apaixona por uma IA (Inteligência Artificial), sem perceber o golpe. Em conversa com o programa semanal da coluna GENTE, Projota fala sobre o desafio de cantar o amor num gênero firmado na crítica social e como o rap ainda hoje é visto como machista e homofóbico.

 

PROJETO MUSICAL. “Há uns 15 anos, quando eu cantava rap com love song, rap de amor, poucos artistas abriam essa porta, existia uma resistência nessa temática, era focado mais no lado social. E hoje eu falo isso: ‘alguém tinha que falar de amor’. Quando as músicas foram surgindo, percebi que cada uma falava de um período de um relacionamento. Depois preenchi as lacunas e formou oito faixas, que contam essa história. E daí pensei: ‘agora a gente tem que fazer um filme’. Acabou se tornando uma série”.

PREOCUPAÇÃO COM IA. “Sou muito tecnológico, eu tinha um canal de games no Youtube, faço live jogando… Sou viciado, tenho três óculos de realidade virtual. Nesse sentido de composição, não tenho medo. Acho que dá para fazer música de plástico, muito básica. Mas uma música mais profunda, ideia mais elaborada, frases de efeito, isso é muito particular, não tem como a IA dar conta”.

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MACHISMO NO RAP. “O rap é machista porque é um espelho da sociedade, da periferia. A periferia é muito machista, não é todo mundo que está aberto a novas ideias. O ambiente da minha vida sempre foi machista, vivenciei isso. O rap não é só machista, é muitas vezes homofóbico. A gente tem vários casos atuais de ver o público sendo homofóbico em relação a artistas que não se encaixam no padrão heterossexual. E sobre as mulheres? O público tem mais interesse no que os homens têm a dizer, do que as mulheres. Isso sempre foi assim. Mesmo a gente tendo várias artistas femininas incríveis, estamos longe de chegar…”

CANCELAMENTO E BBB. “Eu fui cobaia. Eu fui no começo disso (em 2021). Não sei como vai ser o próximo Big Brother, se vai ter camarote (entrada de famosos). Mas não deveria ter, me parece uma furada, não faz mais sentido. A galera não quer ir, se nega, não está sendo bom. Mas eu estava na pandemia, trancado em casa, então foi uma oportunidade de trabalhar. Mas se não fosse a pandemia, não teria ido nem naquela época. Eu ia estar trabalhando, não arriscaria”.

HATERS. “Eu já fazia terapia, é importante para todos, independentemente de cancelamento. Essa coisa de hater de internet, sempre tive. Esse álbum, Alguém tinha que falar de amor, é quase uma explicação para quem me chateava dez anos atrás. As pessoas me ‘cacetavam’ na internet. Já estava bastante calejado para viver um processo de cancelamento quando entrei no BBB. Não é fácil, é efeito manada. Se fez uma coisa errada no começo, tudo que fizer depois vai ser ruim”.

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