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Presidente da VoePass: as dívidas da empresa antes da tragédia

José Luiz Felício Filho deve 26 milhões de reais somente à Petrobras e tem três imóveis penhorados

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2024, 14h48 - Publicado em 12 ago 2024, 12h00
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    José Luiz Felício Filho  (./Divulgação)

    A coluna GENTE teve acesso a documentos judiciais que revelam o tamanho do rombo nas contas da VoePass, incluindo penhoras decretadas e dívidas com a União. Um avião da empresa caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na sexta-feira 9. A aeronave, que tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos (SP), levava 62 pessoas a bordo. Todas morreram.

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    A VoePass foi fundada em 1995 em Ribeirão Preto (SP) por José Luiz Felício sob o nome Passaredo. Após uma série de aquisições e processo de recuperação judicial, passou a ser chamada Voepass em 2019. O empresário ficou à frente da companhia até 2002, quando transferiu o controle ao filho, José Luiz Felício Filho. O fundador da Passaredo morreu em outubro de 2023.

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    Com a Petrobras, a VoePass tem uma dívida de 26 milhões de reais. O presidente da empresa, inclusive, reconheceu na Justiça as dificuldades financeiras, mas foi absolvido por crimes contra a ordem tributária. “Narrou, por fim, que se desfez de bens particulares para aportar recursos na companhia e que possui a intenção de honrar todos os compromissos da empresa – por meio de programas de parcelamento”, diz o processo que corre na esfera federal.

    O crédito tributário constituído em ação fiscal alcançou a importância de 11.648.644,43 reais em maio de 2016, mas escapou da condenação criminal em 2021. José Luiz Filho também foi processado pela Infraero por taxas aeroportuárias não quitadas, segundo processo judicial de 2021. Há ainda dívidas com banco Luso. O réu chegou a pedir segredo de justiça no processo, não concedido pelo juiz. No total, três imóveis da empresa estão penhorados, incluindo um andar comercial na Avenida Faria Lima, em São Paulo, uma das sedes administrativas da empresa, segundo decisão de março deste ano. Cada imóvel foi penhorado em 2 milhões de reais. O juiz determinou o leilão dos imóveis penhorados no dia 29 de julho, ou seja, onze dias antes da tragédia.

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