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Por que economia criativa deve ser foco do próximo governo

Luiz Calainho, empresário da área musical e de teatro, fala sobre artes e negócios

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 nov 2022, 11h00

Empresário no segmento da Economia Criativa, Luiz Calainho, 55 anos, é controlador da holding L21 Corp, grupo que atua no cenário cultural e artístico brasileiro e está à frente do TIM Music Noites Cariocas. O festival já tem data e line-up marcados para a temporada de 2023, no Morro da Urca. Calainho tem um tato e tanto para negócios. No final dos anos 1980, era um executivo da Brahma, quando ela foi comprada pelo Banco Garantia. Logo se tornou gerente de produto de Skol, em 1990. E, no mesmo ano, foi premiado melhor executivo da administração central. Passou pela Sony Music, onde mergulhou de vez no universo da economia criativa – tema que adora falar. E, nos últimos tempos, investe no segmento de musicais com sua sócia, Daniela Jorda, com quem tem a maior produtora de teatros musicais do país, a Aventura. O empresário conversou com a coluna sobre o que espera do próximo governo na área cultural.

Por que ainda é tão difícil para que as pessoas entendem o que é “Economia Criativa”? Bom, a arte e a cultura são um grande espectro da Economia Criativa, a gente está falando de cinema, música, festivais, artes visuais… Em outras economias, como a dos Estados Unidos, Europa, Ásia, o campo das artes é de negócios, faz parte do PIB. Porém, no Brasil muita gente ainda vê o campo das artes apenas como entretenimento. Esse termo é importante para que as pessoas entendam que arte e cultura são importantíssimas também do ponto de vista da economia.

Você está prestes a colocar na rua mas um TIM Music Noites Cariocas. Qual é o lucro de um evento como esse? Para a gente, a margem gira entre 10 e 12 por cento do resultado total do festival. No caso do último, por exemplo, foram em média 7 milhões de reais de faturamento total, então você calcula aí uns 700 mil reais.

Pensa em expansão, como faz o Rock in Rio, por exemplo? A gente pretende fazer dois festivais por ano, um no início e outro no final do verão. Março e abril do ano que vem, a gente já tem o line-up fechado, para fechar o verão em 2023; e a ideia é fazer mais um em novembro, para marcar o início do verão de 2024. Mas tudo no Rio.

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Quais são suas expectativas para o setor da cultura com a mudança de presidente? Olha, o que se tem lido é que o novo presidente vai retornar com o Ministério da Cultura e vai retomar uma série de ações nessa direção. Sou otimista por natureza, vejo com otimismo esse novo ciclo.

Três dicas que todo empreendedor tem que saber? A verdade; para você empreender, aquilo tem que ser uma verdade sua, uma coisa que você de fato acredite. O risco; não há como empreender sem risco. E a inovação; buscar construir, mesmo em coisas que já existam, um diferencial competitivo, para surpreender o seu consumidor.

E três erros que todo empreendedor não pode cometer? Acreditar que o que ele acha é a verdade absoluta. Entender o momento de parar e assumir um eventual prejuízo. Não seguir a sua intuição.

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