Casada com um empresário europeu há 26 anos e desde então residente na Suíça, a carioca Roberta Close, 54, desembarcou no Brasil na semana retrasada para celebrar seus quarenta anos de carreira como modelo. “Fiz um ensaio fotográfico comemorativo e participarei de alguns programas de TV”, diz. Precursora em discutir o tema da transexualidade, tendo posado para revistas masculinas e estrelado filmes publicitários, ela desembarcou justamente na semana internacional do orgulho LGBT. Quando a morena de curvas estonteantes revelou ser trans, nos anos 80, não era possível mudar o nome em cartório civil. A batalha para trocar o gênero e o registro de Luiz Roberto para Roberta começou em 1989 e terminou apenas em 2005. Hoje, o processo está muito mais simples — não é imprescindível a cirurgia de redesignação sexual, por exemplo. “Tenho muito orgulho da minha história”, celebra.
Publicado em VEJA de 26 de junho de 2019, edição nº 2640
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