Os quatro piores momentos de ‘Travessia’, que termina em 10 dias
Novela enfrentou altos e baixos desde sua estreia
Na penúltima semana de exibição na TV Globo, Travessia passou por altos e baixos na audiência (bem mais baixos que altos, convenhamos). A novela começou a crescer no final de janeiro, perto do capítulo 100, quando Gloria Perez criou reviravoltas na sua história morna – como o atentado a Guerra (Humberto Martins) e Ari (Chay Suede) deixando de ser mocinho para se tornar vilão.
O começo, porém, foi desastroso – aliado às inevitáveis comparações com Pantanal, sua antecessora. A coluna citou alguns dos tropeços nos últimos meses, como: a ausência de um vilão que contrabalance os romances centrais, uma atriz (Cássia Kis) que deu declarações controversas nos primeiros meses da novela; e uma protagonista (Jade Picon) com nenhuma experiência teledramatúrgica. Além desses, destacamos agora os quatro momentos mais sofríveis da novela:
- Cena de Guida (Alessandra Negrini), que foi agredida por Moretti (Rodrigo Lombardi) durante a novela; mas em certo momento, ela simula um machucado no braço para denunciá-lo à polícia. Um desserviço à campanha da Lei Maria da Penha;
- Cenas desnecessárias e repetitivas na trama, como as do casal Oto (Romulo Estrela) e Brisa (Lucy Alves), que ficavam longos minutos no ar apenas dançando;
- A parte tecnológica da novela, como a entrada do robô Haroldo no bar de Vila Isabel. Momentos esses que dividiram especialistas;
- E diálogos que tentavam incorporar gírias jovens, mas se tornaram ‘memes’. Como “Você não vai flopar minha história com Ari, pai!”, ditas por Jade.