Longe da televisão desde 2017, Maria Fernanda Cândido se tornou uma máquina de fazer cinema. Em maio, participou do Festival de Cannes, na França, com o filme O Traidor, do diretor italiano Marco Bellocchio, aplaudido de pé por treze minutos e que rendeu a ela um prêmio em outro festival, o de Taormina. Em 2020, ano do centenário de Clarice Lispector, estreará A Paixão segundo G.H., dirigido por Luiz Fernando Carvalho e rodado em uma cobertura de Copacabana com roteiro inspirado no romance homônimo. E nas próximas semanas embarca para Lisboa, onde ocorrem as gravações de Vermelho Monet, uma coprodução Brasil-Portugal que terá atores de Angola e Cabo Verde. “O cinema tem sido generoso comigo”, diz. O tempo também — aos 45 anos, Fernanda continua deslumbrante.
Publicado em VEJA de 4 de setembro de 2019, edição nº 2650