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O que está por trás da volta do ‘Linha Direta’, agora com Pedro Bial

Programa da TV Globo entra na onda atual de produções sobre crimes reais

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 out 2022, 07h00

Pedro Bial, 64 anos, vai apresentar o Linha Direta, programa de reconstituição de crimes de grande apelo público. É uma das apostas da TV Globo para turbinar sua programação em 2023. Inspirado em programas de sucesso nos Estados Unidos, em cada episódio são apresentados dois casos policiais, com a cobertura jornalística, trazendo o processo de investigação e a reconstituição baseada em depoimentos e atuação. Mas o que está por trás dessa volta do programa – que ficou no ar entre 1990 e 2007 – tem a ver com o atual boom de procuras pelo gênero criminal, ou o true crime

O true crime está em alta em produções tanto de séries e filmes, quanto de livros e podcasts. Na Netflix, por exemplo, é sucesso atual Dahmer: Um Canibal Americano, sobre um serial killer canibal que tinha como alvo gays norte-americanos do começo dos anos 1900. No mês de outubro, foi o segundo título mais assistido dentre as produções originais do streaming – 701,37 milhões de horas de visualização em suas três primeiras semanas no catálogo da plataforma. É mais um exemplo de como anda aquecido o tema criminal.

Bruno Dieguez, professor de audiovisual da PUC-Rio, avalia que é muito comum existirem tendências de tipo de conteúdo mais produzidos em certo momento da sociedade. “Eu diria que essa onda de true crime brinca um pouco com a percepção de que a gente fica interessado naquilo que é fantástico, que foge da normalidade, porque não são crimes normais”, refletiu. Já Tatiana Helich, pesquisadora de narrativas policiais contemporâneas do livro às telas, diz que o crime sempre chamou a atenção do público, por mexer com questões da sociedade. “O crime é a melhor forma de entender as questões sociais em determinado contexto. Mesmo quando no romance policial você já sabe quem é o criminoso, que é o que as séries atuais trabalham, o que desperta interesse são as novas questões, pontos de vistas, ora pelo lado do criminoso, ora por outra informação que surge anos depois”, declara. 

Linha Direta vem beber dessa fonte – da curiosidade do público em revisitar crimes que chocaram a sociedade e que ainda se fazem presentes em sua memória. Partindo da máxima de que o criminoso sempre volta ao local do crime, as produções revertem a lógica para o “telespectador de volta ao mesmo local”.

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