Musas trans são a aposta para combater preconceito no carnaval
Conheça nomes que vão desfilar na Marquês de Sapucaí
Neste carnaval as escolas de samba se preparam para brilhar na avenida e, ao mesmo tempo, levantar pautas importantes, como o respeito à diversidade. Patrícia Souza é musa trans da Mangueira desde 2019. “É uma grande oportunidade representar toda a classe LGBTQIAPN+ no maior espetáculo da Terra. No momento em que o mundo está voltado para o evento, que entendam que não só o carnaval pode ser uma festa de inclusão, mas a sociedade em geral”, diz a mangueirense, que se pintou de verde e rosa em um ensaio técnico.
Já a modelo Thalita Zampirolli é rainha de bateria da Unidos de Padre Miguel (UPM), da Série Ouro do Rio; desfilou na Independente de Boa Vista, no Espírito Santo, e ainda estará como rainha de um camarote na Sapucaí. “A representatividade importa sim. Quis que a minha coroação (na UPM) fosse na rua para que todos pudessem participar desta grande festa”, diz Thalita, que fez transição sexual há mais de 15 anos, com o apoio da família. E São Paulo não fica de fora das musas da inclusão. Formada em dança, Kakah Morenah seguirá como musa trans no carnaval da X-9 Paulistana, cargo que ocupa desde 2021, e também como musa da Vila Maria.