Foi uma vitória com gostinho de Copa do Mundo. Depois de seis anos de luta, as jogadoras da seleção de futebol dos Estados Unidos, bicampeãs mundiais, vão ganhar salários e prêmios iguais aos da equipe masculina. O anúncio-surpresa da federação americana (há dois anos elas perderam a ação que moveram e estavam recorrendo) veio com um adendo: 24 milhões de dólares a título de atrasados.
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“É surreal, uma decisão tão monumental que ainda nem consegui assimilar direito”, comemorou a supercraque Megan Rapinoe, 36 anos, uma das quatro jogadoras a primeiro exigir na Justiça pagamento igual. Um porém ainda em aberto: os jogadores vão ter de aceitar dividir os prêmios da Fifa, muito mais generosos para times masculinos.
Publicado em VEJA de 2 de março de 2022, edição nº 2778