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Exclusivo: Agressões e ameaças de morte do motorista de socialite carioca

Coluna descobriu que José Marcos Ribeiro ameaçou amiga de Regina Gonçalves, além de responder por agressão a outra socialite

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2024, 13h07 - Publicado em 25 abr 2024, 10h00

Mais um capítulo no mistério envolvendo a socialite Regina Gonçalves, 88 anos, moradora do suntuoso edifício Chopin, vizinho ao hotel Copacabana Palace, no Rio, e seu motorista, José Marcos Ribeiro, com quem passou a ter união estável. Amigos e parentes alegam que ela teria sido vítima de um golpe de José Marcos, que a mantinha em cárcere privado. A coluna GENTE descobriu que o ex-motorista foi denunciado há seis anos e meio por ameaças de morte a ex-funcionários e vizinhos de Regina – incluindo também agressões físicas na irmã da socialite.

Em novembro de 2017, a dona de casa Onila Vieira Machado, então com 49 anos, registrou um boletim de ocorrência na 15ª DP, na Gávea, zona sul do Rio, contra José Marcos, então com 46 anos. Diz seu relato à época que José Marcos chegou em sua casa, localizada nos fundos do terreno da mansão de Regina, em São Conrado, lhe fazendo ameaças de morte. Onila era bem próxima de Regina, se tratavam como amigas, já que conviviam quase no mesmo espaço.

O marido de Onila trabalhou para Regina durante 45 anos como motorista particular, sem carteira assinada ou qualquer direito trabalhista. Em julho de 2011, Regina contratou José Marcos como motorista e o marido de Onila foi realocado para a função de cuidar da irmã mais velha de Regina. Ao ser demitido, ele ingressou com uma reclamação trabalhista. Aí tudo desandou de vez. José Marcos, já íntimo de Regina, passou então a ameaçá-lo, incluindo exigências de que ele e a mulher, Onila deixassem a residência que moravam, nos fundos da mansão. Onila, ao chegar em casa no dia 17 de novembro de 2017, percebeu que o portão recém-reformado foi arrancado e uma obra foi iniciada no quintal sem seu consentimento. José Marcos teria então dito, segundo seu relato à polícia: “Quando é que vocês vão sair daqui? Se vocês não saírem daqui, eu vou mandar matar vocês”. Uma testemunha foi ouvida sobre o caso e confirmou que presenciou outras ameaças de morte feitas por José Marcos em momentos diversos contra o casal.

Falecido em 1994, Nestor Gonçalves, marido de Regina, doou em outubro de 1993 a citada casa com a respectiva fração do terreno ao casal. Mas José Marcos tentou reaver o imóvel a todo custo ao se tornar o responsável pela gestão do patrimônio da milionária. A coluna noticiou mais cedo que Regina acumula diversas dívidas por má administração de seus bens patrimoniais. A família de Regina tenta na Justiça reaver o direito dessa gestão, alegando que José Marcos a fez sem qualquer consentimento.

Mas não acaba aí. Em outro processo, de fevereiro de 2018, Onila foi testemunha de agressão física praticada por José Marcos à socialite Therezinha Lemos Yamada, irmã de Regina, em maio de 2016. “Presenciei as inúmeras vezes que ele prendia a idosa do lado de fora da mansão, deixando ela passar a noite no jardim com frio, seria uma forma de castigá-la por algo que o desagradasse, e ainda tomava o celular da idosa para que ela não ligasse para ninguém”. Therezinha também morava na mansão de São Conrado.

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Ainda segundo Onila escreveu em carta de próprio punho, anexada ao processo, Therezinha parou numa dessas noites na UPA de Copacabana, após passar por inúmeras agressões e ameaças até vir a falecer em 21 de maio de 2016. Antes disso, todo o custo de transferência e internação posterior de Therezinha para a rede privada foi custeado pela irmã Regina. Chamado a depor, José Marcos negou o crime e disse que não se encontrava naquele local na data citada.

Por fim, Onila relatou que José Marcos vivia embriagando Regina, que o chamava de namorado, para “lhe tirar vantagens”.

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