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Entenda o que causa a morte súbita cardíaca, que vitimou João Paulo Diniz

Daniel Rabischoffsky, membro da sociedade brasileira de cardiologia, explica mal que acometeu o empresário, que morreu neste domingo, 31, após exercícios

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 ago 2022, 13h17
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  • João Paulo Diniz
    João Paulo Diniz  (./Reprodução)

    A morte repentina do empresário João Paulo Diniz, 58 anos, filho de Abilio Diniz, gerou dúvidas sobre a prática de exercícios físicos e a saúde. Triatleta amador, o executivo tinha saído para correr neste domingo, 31, voltou e foi encontrado já sem sinais vitais pela família no banheiro de casa, em Paraty, Rio de Janeiro.  A morte súbita cardíaca responde por 50% das mortes cardiovasculares, sendo muitas vezes as primeiras expressões inesperadas de um distúrbio cardíaco, e geralmente ocorrem durante os anos produtivos da vítima, representando até 50% dos anos de vida potencial perdidos devido à doença cardíaca. A explicação é dada à coluna pelo cardiologista Daniel Rabischoffsky, diretor da Medicorp Centro Médico e membro da sociedade brasileira de cardiologia.

    “A participação em exercício em geral está associada com um risco cardíaco global reduzido em torno de 40% em relação à população sedentária, porém a atividade física, principalmente em alta intensidade, é associada a um maior risco transitório de eventos cardíacos. Esses dados corroboram a necessidade de exame cardiovasculares preventivos também em atletas. Além da doença coronariana que causa o infarto e é a principal causa de morte súbita cardíaca após os 35 anos, outras causas como miocardiopatias (doenças do musculo cardiaco) e doenças do sistema elétrico do coração devem ser investigadas.

    As mulheres apresentam um risco maior de morrer após um infarto. Acredita-se que o período pós menopausa, com a queda progressiva do estrogênio, favoreça o acúmulo de gordura na parede das artérias coronárias que no caso das mulheres apresenta um calibre menor em relação aos homens ocasionando obstruções mais severas”.

    O cardiologista explica que a miocardiopatia hipertrófica é uma doença genética do músculo cardíaco com prevalência estimada em um caso em cada 500 indivíduos. “Há um aumento desproporcional da espessura do músculo cardíaco por vezes associado à fibrose, podendo causar sintomas como cansaço e fadiga e também morte súbita. Algumas séries estimam que a miocardiopatia hipertrófica seja a principal causa de morte súbita em atletas”, diz Rabischoffsky.

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