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Deputado defende licença de três dias para mulher menstruada

O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) diz que a liberação será boa para produtividade da empresa

Por Patrícia de Holando
15 abr 2017, 17h34
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    Deputado Carlos Bezerra: “Esse é um projeto social de alcance profundo” (Cristiano Mariz/VEJA)

     

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    Qual a necessidade de uma licença-­menstruação? Você é mulher e sabe do problema por que vocês passam durante esse período. Se forem incluídos os dias da TPM, então, nem se fala. Vocês ficam de baixo-astral. Reclamam, né? Minha mulher já teve cólicas terríveis — hoje, não tem mais. No Japão, essa lei já existe. Vi que era o momento de avançar isso no Brasil. Convivo com muitas mulheres, de vereadoras a deputadas, e me preocupo com a mulher. Tenho meu lado feminino.

    Lado feminino? Sim. Sou o autor da PEC das Domésticas e tenho um projeto que obriga o SUS a fazer a restauração do seio da mulher no caso de câncer de mama. Aqui no Brasil, o lado feminino é muito fragilizado.

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    Como foi a reação das mulheres com quem o senhor falou do projeto? Todas aprovaram. São simpáticas à lei, porque conhecem o assunto. É um tema grave, que estava debaixo do tapete.

    O senhor propõe alterar um artigo da CLT para as empresas liberarem as mulheres do trabalho por até três dias ao mês durante o período menstrual. O que os empresários acharam disso? Estão totalmente contra. Eles me procuraram, exaltados: “Mas como o senhor faz um projeto desses, numa hora em que o país está com índices tão altos de desemprego?”. A verdade é que ninguém leu o projeto. Ora, a empresa só tem a ganhar, vai produzir mais, e não vai ter prejuízo, porque a mulher vai repor esse horário perdido, trabalhando em casa ou numa carga horária maior em outros dias.

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    É o momento de apresentar um projeto assim, quando o país discute outras reformas? Eu acho que muda o enfoque. Tira o foco da corrupção e mira o bem-estar social. Falam só em corrupção, corrupção. Há outros problemas importantes. Esse é um projeto social de alcance profundo.

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