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De Dara para Doralice: a volta de Tereza Seiblitz à Globo

Atriz, marcada pela cigana em ‘Explode Coração’ retorna à emissora após 22 anos

Por Nara Boechat 13 out 2024, 19h00
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  • Teresa Seiblitz
    Teresa Seiblitz (Thais Magalhães/TV Globo)

    Depois de 22 anos, Tereza Seiblitz, 60, está de volta às novelas da Globo. A atriz, que ficou eternizada como a cigana Dara, em Explode Coração (1995), pode ser vista em Volta por Cima, novela das 7 que estreou no fim de setembro. Em conversa com a coluna GENTE, a intérprete de Doralice fala sobre o retorno à emissora, lembra o sucesso das suas personagens nos anos 1990 e comenta as voltas por cima que deu na vida.

    Como está sendo a volta à TV Globo? As pessoas têm sido carinhosas comigo, e a personagem é um amor. É alguém que representa muitas mulheres do Brasil, que perderam o marido, que têm uma insuficiência, trabalhadoras e sonhadoras. Mulheres que não são ardilosas, são boas. As baianas da Mangueira, por exemplo. Entrei na ala das baianas da escola de samba e conheci muitas costureiras. Elas falaram: ‘que bom que você vai fazer uma costureira, é um universo real’.

    A senhora se identifica com a sua personagem? Doralice tem duas coisas: gosta de carnaval e sou apaixonada pelo carnaval; e é costureira, como sempre adorei costurar. Acho incrível quem está por trás, no viés das coisas. E me encantei pelo universo dos motoristas de ônibus, um pessoal que sempre olhei com carinho em meio ao trânsito estressante.

    A senhora fez duas personagens marcantes: Joana, na primeira versão de Renascer, e cigana Dara, em Explode Coração. O que traz dessa época? Tanto a Joana e a Dara foram personagens de muita resposta do público. A Joana, porque era uma comoção, os homens falavam comigo na rua, era bonito ver isso. Ela perde o marido e se apaixona pelo padre. Era um conflito atrás do outro. Já a Dara tinha o encanto da cigana. Queria ter feito uma cigana desde Pedra Sobre Pedra (1992), mas não consegui. Quando veio Explode Coração, estava ensaiando para fazer uma baiana em Mar Morto. Aí falei: ‘gente, não posso, tenho que fazer essa baiana antes, estou estudando baiana há três meses’. Então veio a Dara. Foi um presente, porque ela tem encanto que mexe com mulheres e homens. Essa cultura é muito forte. 

    Viu o remake de Renascer? O pouco que vi, achei a Alice [Carvalho] maravilhosa. Esse casal é incrível. Mas é bem diferente e é bom que seja porque não fazia sentido ser a mesma coisa. E é uma coisa que estou guardando para ver, porque ainda não tive tempo. Não vejo novela desde que tive filho. 

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     Como é atuar com essa nova geração? Quando fui chamada de veterana junto da Betty Faria, me deu orgulho. Porque Betty é musa. Fiquei chique. E ator é tudo gente do mesmo saco. Alguma hora a gente se encontra.

    Qual é a grande volta por cima da sua vida? Tenho 60 anos. Você não imagina a quantidade de voltas que já dei. Tenho várias, mas a última foi conseguir montar um monólogo. Nunca pensei que algum dia, com quatro filhos, como vou conseguir fazer isso? Escrevi em 2015, comecei a montar em 2021, passei no edital e estreou em 2023. E agora estou com ele pela estrada. 

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