Dono de um dos maiores cachês no país, o sertanejo Gusttavo Lima, de 32 anos, que teve a prisão decretada nesta segunda-feira, 23, acumula polêmicas. Na última semana, o conhecido Embaixador começou a ser investigado pelos Ministérios Públicos de Roraima, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia sobre possíveis irregularidades em contratações milionárias para shows bancadas por prefeituras de cidades pequenas desses estados.
Tais irregularidades são apontadas desde 2022, depois que o cantor fez um comentário sobre a tatuagem íntima de Anitta, que gerou uma grande discussão sobre o uso de dinheiro público para financiar shows de artistas. Na época, uma apresentação dele em Conceição do Mato Dentro (MG), que custaria 1,2 milhão de reais à prefeitura, foi suspensa. A quantia fazia parte de uma verba destinada a áreas como educação e saúde.
Nos palcos, o sertanejo, inclinado ao bolsonarismo, acumula falas políticas, mesmo tentando se esquivar do assunto. No início do mês, parou um show em Goiânia (GO) para declarar apoio ao candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). Gusttavo afirmou que Marçal será o “próximo prefeito de São Paulo” e disse: “se não ganhar, é rolo”. O ex-coach estava na plateia. Em 2022, o artista declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial.
A mansão do cantor inspirada na Casa Branca, que possui colunas que se tornaram uma marca de Gusttavo, também não escapa de polêmicas. A residência excêntrica em Goiânia tem piscina de quase 200 metros quadrados, garagem que acomoda 10 carros e acabamento luxuoso. Seu filho, Gabriel, de apenas 7 anos, foi filmado pela mãe, Andressa Suita, dirigindo um carro na propriedade da família. “Não pode colocar o menino para dirigir que já enche o saco. O povo quer que deixe na frente do tablet e do telefone. Aqui é rústico, raiz e é aqueles meninos das antigas. É muito melhor o menino estar dirigindo do que fazendo outras coisas que não prestam”, disse o sertanejo durante um show.
Nesta segunda-feira, 23, ele teve prisão decretada pela Justiça de Pernambuco no âmbito da Operação Integração, que prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra no início do mês.