Presente à abertura do 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro, a ministra da Cultura Margareth Menezes abriu o calendário audiovisual do país. A ministra foi aplaudida pela plateia do Cine Teatro Aymoré, formada por integrantes de diversas áreas do setor que foram à cidade história de Minas Gerais para acompanhar as discussões sobre o desenvolvimento de políticas públicas apresentadas ao governo federal. Em encontro com o setor, ao qual a coluna teve acesso, Margareth falou dos investimentos na área, que festeja dois projetos recentes sancionados pelo presidente Lula (PT): a política de cotas para produções nacionais na TV paga e a cota de tela para obras cinematográficas brasileiras no cinema.
“É necessário incluir a participação no fomento e trazer oportunidade a todos os brasileiros e brasileiras, em todas as regiões. Em todos os lugares deste país existe cultura, todos merecem a oportunidade de ter acesso ao fomento cultural. (…) Pela primeira vez, via Lei Paulo Gustavo, 3,8 bilhões (de reais foram) injetados no setor cultural. Ao implementarmos a política nacional Aldir Blanc, 15 bilhões de reais serão injetados durante cinco anos no setor cultural. (…) O presidente Lula tem dito que a gente não pode mais ficar nessa situação de subir um degrau e descer de novo, não, essa questão de construção e desconstrução do Ministério (da Cultura) é grave. O país tem 5 milhões de pessoas que trabalham no campo cultural, um país onde 3,1% do PIB nacional é produzido pela cultura brasileira. (…) A gente vai também abrir novas telas. Estamos com 118 novas telas de cinema sendo abertas, com financiamento do fundo FSA, em onze diferentes estados e 27 municípios. Ainda este ano serão anunciados novos financiamentos para outras salas em novos municípios do interior.”