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A enrascada nada engraçada na qual Fabio Porchat se meteu

Apresentador de ‘Que história é essa, Porchat’ mostra casa nova enquanto é criticado nas redes por defender humor preconceituoso

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 Maio 2023, 11h00

Desde a semana passada, o nome de Fabio Porchat circula nas redes sociais e fóruns da internet sendo atacado sem tréguas. Até parece que foi ele o alvo de recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Explica-se: a Justiça proibiu um especial do humorista Leo Lins publicado no final de 2022 e que já contava com 3,3 milhões de acessos no YouTube. No pedido atendido pela juíza Gina Fonseca Correa, o Ministério Público de São Paulo alegou que Lins reproduz “discursos e posicionamentos que hoje são repudiados”. O especial censurado contava com piadas sobre escravidão, intolerância religiosa, minorias, pessoas idosas e com deficiências.

Porchat, que em princípio não tinha nada a ver com a história, foi às redes sociais criticar a decisão da Justiça, o que chamou de censura ao especial de Lins. “Não gosta de uma piada? Não consuma essa piada. Se a piada não incitou o ódio e a violência, ela é só uma piada. Tem piada de todos os tipos, de pum e de trocadilho, ácida e bobinha. Tem piada de mau gosto? Tem também. Tem piada agressiva? Opa. Mas aí é só não assistir. Quem foi lá assistir ao Leo Lins adorou. Riram muito. Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser. Ah, mas faz piada com minorias…”.

São tantos erros na fala de Porchat, que a coluna vai se concentrar nos dois principais: O limite do humor não é o público quem dá, é quem o produz, ou seja, o humorista. Então não é cabível o papo simplista de “não gosta, não consuma”. Até porque ninguém vai a um show de humor já sabendo a piada. Assim como ninguém sai de casa julgando que vai ver um filme ruim no cinema. Outro ponto a ser levantado é que as piadas de Lins incitam sim o ódio, logo não são “apenas uma piada”, são discursos homofóbicos, etaristas, capacitistas e machistas.

No auge do seu privilégio, demostrando apenas preocupação com a casa nova nas redes sociais – até como estratégia para esquecerem a polêmica, Porchat escreve um capítulo sem graça em sua recente história de sucesso. É pena. Que história descabida é essa, Porchat?

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