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A encrenca de Tatá Werneck e Cauã Reymond na CPI dos Bitcoins

Atores fizeram propaganda para empresa que supostamente utilizava robôs no comércio de criptomoedas; defesa se manifesta

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 23h01 - Publicado em 4 ago 2023, 13h06

Congressistas da CPI dos Bitcoins aprovaram na quarta-feira 2 requerimentos para a convocação dos atores Tatá Werneck e Cauã Reymond, ambos da novela Terra e Paixão, da TV Globo, para prestarem depoimento. A convocação foi apresentada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL). Os artistas irão depor por terem realizado propaganda para a Atlas Quantum, empresa de esquema de pirâmide que supostamente utilizava robôs para compra e venda de criptomoedas.

“Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tatá atuou somente como garota-propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. É óbvio que, se Tatá soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando consumidores, jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa”, diz a defesa da atriz, sob cuidado dos advogados Ricardo Brajterman Maíra Fernandes. Eles reforçam que Tatá nunca investiu na Atlas, nunca foi sócia da Atlas nem teve qualquer participação nos rendimentos da Atlas.

“A gente acha que, como há duas CPIs em curso, a dos atos golpistas e a do MST, só se justifica ela e Cauã irem a esta outra CPI para trazerem holofote em cima da fama que eles têm. Não se pode culpar um garoto-propaganda por suposto ato ilícito da empresa. Sendo assim, criminalizaríamos Ayrton Senna pela quebra do Banco Nacional”, diz Brajterman em contato com a coluna.

Além deles, houve aprovação para convocar o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues Gomes, e o apresentador Marcelo Tas, da TV Cultura. A defesa dos demais envolvidos ainda não se manifestou.

 

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