A minissérie brasileira estreia esta noite às 23h30 pela Rede Globo. Escrita por Euclydes Marinho com a colaboração de Nelson Motta, Guilherme Fiuza e Denise Bandeira, “O Brado Retumbante” tem oito episódios com direção de geral de Gustavo Fernandez, do núcleo de Ricardo Waddington.
Assim como “Dercy de Verdade” tinha como objetivo humanizar a comediante conhecida por seu estereótipo, a minissérie “O Brado Retumbante” pretende mostrar o lado humano do Presidente da República.
Na história, um Senador (Luiz Carlos Miele) e seu ‘séquito’ articulam para que o deputado Paulo Ventura (Domingos Montagner) assuma a presidência da Câmara dos Deputados. O objetivo é retirá-lo da oposição que ele vinha fazendo ao governo. Mas, quando um acidente aéreo mata o presidente da República e seu vice, Ventura se vê obrigado a assumir o comando do país, por um período de 15 meses.
Decidido a acabar com a corrupção, ele passa a concentrar sua atenção no desmantelamento do que ele chama de “Estado paralelo” , a soma dos diversos esquemas montados para sangrar os cofres públicos através de superfaturamento, desvios de verbas, licitações fraudulentas e outros tipos de roubos. Assim, enfrentando uma sucessão de escândalos e o esfacelamento das instituições do país, Ventura começa a colecionar inimigos.
Mas este não é seu único problema. Casado há 20 anos com Antonia (Maria Fernanda Cândido), Ventura vive uma crise conjugal. Professora de história, Antonia assume a posição da esposa que apoia o marido, fingindo acreditar nas promessas do marido enquanto mantém uma postura discreta em relação às suas sucessivas escapadas amorosas.
O casal tem dois filhos: Marta (Juliana Schalch), uma menina mimada e explosiva, e Julio (Murilo Armacollo), que depois de anos afastado da família, reaparece como a transexual Julie.
A família de Ventura também é composta por sua mãe, Julieta (Maria do Carmo Soares), uma mulher mentalmente atormentada que tem prazer de infernizar a vida dos que a rodeiam, e Beijo (Otávio Augusto), seu tio trambiqueiro, que tenta aproveitar ao máximo das vantagens de ser parente de um homem poderoso.
No elenco da minissérie também estão José Wilker, como Floriano Pedreira, Ministro da Justiça; Alinne Rosa, como a amante de Paulo e esposa de Alarico Ferrão (Gerônimo Santana), um senador baiano; Leopoldo Pacheco como Tony, genro de Paulo; Paulo Ivo, como Barata, o porta-voz da presidência; Cristina Nicollotti, como Lúcia Wolf, jornalista política; Mariana Lima, como Fernanda, Deputada responsável pela comunicação entre presidência e Congresso; Marina Elai, como Fátima, intérprete de um político árabe; Cacá Amaral, como Saldanha, chefe de gabinete de Paulo; Valter Santos, como Werneck, Coronel do exército e chefe da Inteligência do Governo; Francisco Gaspar, como Oscar, garçon que trabalha na ala presidencial do palácio; Ramona Zanon, como Cláudia, secretária pessoal de Paulo; Lolô Souza Pinto, como Laurinha Leão, governanta do palácio presidencial; Jui Huang, como Otacílio Júnior, analista de sistema e subsecretário de Inteligência; Cecília Homem de Melo, como Isabel Pessanha, secretária da presidência; Chico Expedito, como Josivan, Deputado que se envolve em um esquema contra a Presidência; Carlo Briani, como Helmut, como o Ministro da Agricultura; Ida Celina, como Regina, terapeuta de Antonia; Hugo Carvana, como Mourão, um ex-presidente; Daniel Kuzniecka, como Martín, um argentino que se envolve com Antonia; Sandra Corveloni, como Neide, uma professora que se envolve em um escândalo; Cristine Peron, como Thelma, médica que se envolve com Paulo; Chami Yunes, como Emir, chefe de estado dos Emirados Árabes; Ricardo Corte Real, como Alaor, candidato à sucessão de Paulo; Leonardo Machado, como Guilherme, professor amigo de Antonia; Edgardo Roman, como Navarro, Presidente da Bolívia do Sul; Fábio Espósito, como Pachequinho, e Francisco Carvalho, como Bodelér Sampaio, deputados; e Waldeck, como Jonas, e Zeca Carvalho, como Djalma, seguranças.
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