Aos poucos, a Netflix está revelando os detalhes da série Sandman, baseada nos quadrinhos homônimos de Neil Gaiman. Entre as novidades mais recentes está a de que o astro de Star Wars Mark Hamill, que viveu Luke Skywalker, emprestará sua voz para Mervyn Pumpkinhead, também conhecido como Merv, personagem caracterizado com uma cabeça-de-abóbora. Merv é o sarcástico zelador e faz-tudo de Sonho (ou Morpheus, interpretado por Tom Sturridge). A produção será lançada na plataforma em 5 de agosto.
No enredo, depois de passar quase um século aprisionado em uma caixa de vidro, Sonho se liberta e está pronto para reconstruir seu reino, em declínio desde sua partida. No teaser, novos personagens também são brevemente apresentados: Lucienne (Vivienne Acheampong), Morte (Kirby Howell-Baptiste), Desejo (Mason Alexander Park), Johanna Constantine (Jenna Coleman), John Dee (David Thewlis) e Coríntio (Boyd Holbrook).
A primeira temporada de Sandman deverá ter onze episódios, focados no primeiro volume dos quadrinhos, Prelúdios e Noturnos. A história começará na Primeira Guerra Mundial, quando um grupo misticista tenta capturar e aprisionar a Morte para reviver os entes que pereceram na guerra e também para atingir a imortalidade. Em vez disso, o grupo captura seu irmão, o Sonho, e o aprisiona por quase um século em uma caixa de vidro.
Neil Gaiman, que também assina como produtor executivo da série, contou em entrevista recente à revista Entertainment Weekly que assistiu pessoalmente “umas 1.500 audições” de atores interessados em interpretar o Sonho, até que chegaram ao nome de Sturridge. “Era totalmente necessário, porque este é um personagem que é tão amado – por mim mais do que qualquer um. Isso requer que você passe um tempo com um ser humano para descobrir se ele pode viver de acordo com o sonho que você tem de quem ele é”, disse Gaiman. O elenco contará ainda com Gwendoline Christie, que dará vida a Lúcifer, e Charles Dance, que interpretará Roderick Burgess.
Outro detalhe é que as falas de Sonho serão ditas quase como se fossem algo literário, tal como é apresentado nos quadrinhos. “O diálogo de Morpheus é incrivelmente específico”, diz Gaiman. “Provavelmente era a coisa pela qual eu era mais obsessivo”, completa. “Tudo o que ele diz tem que parecer que foi gravado em pedra”, explica Sturridge.
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