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Porta dos Fundos reforça guinada radical em filmes natalinos

Em seu novo especial, o grupo abre mão da sátira política para apostar no horror

Por Amanda Capuano 17 dez 2022, 08h00
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  • Um grupo de amigos pega a estrada em direção a uma cabana isolada na floresta. Chegando lá, eles descobrem que o local não tem sinal de internet, nem se parece com as fotos divulgadas on-line. Clichê do cinema juvenil, esse tipo de trama é ponto de partida de incontáveis exemplares do terror slasher, que verte viagens aventureiras em banhos de sangue perpetrados por assassinos malucos. No novo filme do grupo Porta dos Fundos, a premissa ganha um elemento inesperado: o passeio trágico ocorre em pleno Natal, com os amigos fugindo das festas de fim de ano para cair nas garras de uma peculiar assombração.

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    Disponível no Paramount+ a partir da quarta-feira 21, O Espírito do Natal é tudo o que não se espera de uma fábula típica da época do bom velhinho: não há mensagens edulcoradas sobre amor e união, nem gestos altruístas que aquecem o coração. Também não se vê o clima açucarado das comédias românticas que pipocam neste período do ano. A produção reforça tendência curiosa deste final de 2022: atrações manjadas da velha TV aberta, os filmes natalinos multiplicaram-se na era do streaming — e agora comportam mutações insólitas.

    Sucesso recente da seara, o longa Noite Infeliz engrossa a brigada de filmes que abusam do sangue para romper com a ideia de Natal mágico. Em cartaz nos cinemas, o filme protagonizado por David Harbour (Stranger Things) apresenta um Papai Noel beberrão enfrentando mercenários que invadiram a casa de uma família ricaça — e recorre a mortes violentas para ironizar o clima ameno das festas de fim de ano.

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    No caso do Porta dos Fundos, alguma dose de controvérsia sempre é esperada: nos últimos anos, seus filmes causaram barulho ao alfinetar a política e a religião. Mas, ao trocar a agenda usual pelo terror slasher, a trupe surpreende. Criado por Fabio Porchat e Jonathan Marques, O Espírito do Natal bebe de Noite do Terror (1974), clássico do diretor americano Bob Clark, que foi precursor das tramas macabras sobre a noite do Jingle Bells. Na versão nacional, os amigos reunidos na cabana passam a noite de 24 de dezembro se embebedando e brincando de verdade. A coisa fica perigosa quando Gabi (Thati Lopes) se assusta com um invasor misterioso e mata o homem por acidente — coincidentemente, o defunto vestia vermelho e carregava um saco de presentes. O “espírito natalino” e sua trupe voltam volta para se vingar — e passam longe da benevolência esperada do Papai Noel. Ao menos na TV, o Natal já não é o mesmo.

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    Publicado em VEJA de 21 de dezembro de 2022, edição nº 2820

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