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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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O que significa para o Brasil a chegada do Disney+

Aguardada plataforma de streaming finalmente anunciou o dia em que inicia suas atividades no país

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2020, 15h48 - Publicado em 18 ago 2020, 15h23
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  • A Disney revelou nesta terça-feira, 18, a informação que o Brasil aguardava desde o ano passado: após uma estreia devastadora nos Estados Unidos, no fim de 2019, a plataforma de streaming exclusiva do estúdio, o Disney+, chega por aqui no dia 17 de novembro.

    O lançamento acontece em meio a um boom de plataformas de streaming que, na onda da pioneira Netflix, tentam conquistar uma fatia do bolo de potenciais consumidores de entretenimento no país. Os canais no mesmo molde mais populares no Brasil, além da líder Netflix, são Globoplay e Amazon Prime Video, respectivamente. Correm por fora plataformas de vídeo sob demanda, como Now e Looke, além de novatos grandes e pequenos, desde os gigantes Apple+ e HBOGo, passando pelo interessante Starzplay até o diferenciado e cult Belas Artes À La Carte.

    O terreno apinhado de opções não deve ser um problema para a Disney. Com um catálogo robusto, o novo canal promete atrair um público eclético, das famílias com crianças em busca de títulos infanto-juvenis, entre eles produções da Pixar, até os fervorosos fãs de super-heróis da Marvel ou os discípulos que prestam culto a Star Wars.

    MANDALORIAN-BABY-YODA
    VIRALIZOU – O gracioso Yoda bebê (na foto, com 50 anos) virou o astro da nova série Mandalorian: o streaming é estratégico no plano Star Wars (./.)

    Estão por lá a exclusiva série derivada da guerra intergaláctica The Mandalorian — que popularizou o Baby Yoda, personagem que, claro, virou brinquedo e garantiu muitos dólares aos cofres de Mickey Mouse; o álbum-visual Black is King, de Beyoncé; e a gravação do aclamado musical Hamilton. Ainda virão séries do universo Marvel: Falcão e o Soldado Invernal, Loki e WandaVision, tramas que vão se conectar aos bilionários filmes da franquia no cinema. Mas a estreia mais esperada para este ano é a superprodução Mulan, impedida de chegar aos cinemas por causa da pandemia, e marcada para ser lançada no Disney+ americano para aluguel, em setembro. Ainda não há informações de como será o lançamento do filme no Brasil, que ainda tem chances de ser exibido nos cinemas.

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    Não à toa existe uma grande expectativa dos brasileiros pelo canal. Porém, a balança de demanda e oferta está bem equilibrada quando se observa o potencial de receita que o Brasil oferece.

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    Segundo levantamento da empresa de dados comScore a pedido de VEJA, entre março e maio, período da quarentena provocada pela pandemia, o streaming viu uma movimentação diversificada de consumidores, que optaram por novos cardápios além do arroz com feijão da Netflix. O Prime Video dobrou o número de visitantes em seu site, enquanto o Now aumentou em seis vezes a audiência de seu canal na internet. Para 2020, a Netflix estimou um total de 17 milhões de assinantes no Brasil: em 2019, já ultrapassava os 10 milhões, sendo assim um dos mercados mais rentáveis do mundo para a empresa.

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    Já com uma carteira de 60,5 milhões de assinantes nos diversos países onde opera, a Disney+, nesta equação, deve estar igualmente ansiosa por chegar ao Brasil, assim como o país está por recebê-la.

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