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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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‘Ilhados com a Sogra’: reality da Netflix em que vale torcer pelo divórcio

Programa apresentado por Fernanda Souza tem competição entre duplas que vivem em conflito familiar

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 out 2023, 10h52 - Publicado em 11 out 2023, 10h30

Seis casais chegam a uma ilha paradisíaca achando que vão competir uns contra os outros pela bagatela de 500.000 reais em um reality show apresentado por Fernanda Souza. Na primeira prova, a missão é resgatar uma sogra de cada casal de uma plataforma no meio do oceano e vence quem for mais rápido. Depois que essa dinâmica acaba e todos pensam que a sogrinha vai embora, a surpresa: quem sai da ilha é o filho ou filha, deixando suas mães para competirem ao lado do genro ou nora — com quem têm uma relação conturbada prévia. O roteiro cômico é a premissa de Ilhados com a Sogra, novo reality nacional — e bem divertido — da Netflix, que mostra como dramas familiares são ótimos combustíveis para o entretenimento.

Desde que o mundo é mundo, o mito da sogra malvada permeia a sociedade, afinal, mães têm a imagem de serem super protetoras com suas crias do momento em que dão à luz seus filhos até a própria morte, além de resistirem ao parceiro ou parceira que o rebento apresenta por puro instinto materno. No reality da Netflix, se por um lado algumas sogras exemplificam bem o termo “difícil de lidar”, por outro, alguns genros e noras também não são um passeio no parque. Os filhos, acostumados a atuar como mediadores de conflitos dessas relações turbulentas, não deixam a ilha de verdade, ficam abrigados em um bunker assistindo algumas das interações entre seus parceiros e suas mães. É em algumas conversas que ficam claros vários problemas de comunicação, julgamentos equivocados, informações desencontradas e até violências veladas na forma como um trata o outro. Sendo assim, fica até fácil torcer pelo divórcio de alguns ali.

Além do prêmio, os participantes têm a oportunidade de restabelecer uma relação com a sogra — ou destruí-la de vez. Da família Sassone, por exemplo, Socorro gostaria apenas que o genro, Felipe, fosse mais carinhoso com ela. Ironicamente, nos primeiros episódios, ela recebeu diversos ataques de grosseria do marido do filho, Vinícius, com direito a xingamentos gratuitos e comentários debochados. A paraibana Severina se incomoda que seu genro, Thy, nunca fez questão de conhecê-la pessoalmente, mesmo ele morando com Mayara há mais de um ano. Tânia não quer mais o marido da filha e ela morando de favor em sua casa. Mais tradicional, Rogéria não gosta que o filho, Rodrigo, e sua esposa, Thaís, — donos de uma sex shop — fiquem se expondo sensualmente nas redes sociais. Cristina vive em uma competição com Ana pela atenção do filho, Antônio, que por sua vez tem dificuldade em tomar um lado nessa relação com ambas — e um imóvel também é pilar da rusga entre as duas. Já Marcia não aceita o casamento do filho, Thiago, há 18 anos, por não achar que Silvia não é a mulher ideal para ele.

Com uma escalação de elenco certeira, Ilhados com a Sogra tem doses de drama e comédia equilibradas, levando o público a boas reflexões sobre as relações humanas que podem ser construídas ou dizimadas com a dita cuja mãe do marido/da esposa. Nos quatro dos oito episódios já estão disponíveis na Netflix, o entretenimento foi servido sem esforço. Já a segunda parte completa entra na próxima segunda, 16, quando o público descobrirá os desfechos da competição e das lavações de roupa suja.

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