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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Atriz de iCarly declara: ‘Estou feliz que minha mãe morreu’

Aos 30 anos, Jennette McCurdy lança livro de memórias em que detalha a relação abusiva com mãe supercontroladora

Por Gabriela Caputo Atualizado em 3 ago 2022, 18h47 - Publicado em 3 ago 2022, 18h39

Sem meias palavras, I’m Glad My Mom Died (Estou feliz que minha mãe morreu, em tradução direta) é o título provocativo do livro de memórias de Jennette McCurdy. A atriz de 30 anos, conhecida pelo papel de Sam Puckett em iCarly, sitcom da Nickelodeon, lança a autobiografia no dia 9 de agosto nos Estados Unidos — em pré-venda, o livro já ocupa a primeira posição na lista de mais vendidos da Amazon americana, segundo a revista Variety. No livro, Jennette desabafa sobre a carreira como atriz mirim e a relação abusiva com uma mãe controladora, Debra McCurdy, que morreu em 2013 em decorrência de câncer.

Jennette começou a fazer testes aos 6 anos de idade por vontade da mãe, cujo sonho de ser atriz havia sido desencorajado pelos pais. Debra supervisionava a carreira da filha e, por trás das câmeras, cada passo da garota. Controlava sua alimentação, seus banhos, depilava suas pernas e fazia na menina exames preventivos vaginal e de mama. Diante da pressão familiar e da própria fama, Jennette desenvolveu transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, ansiedade e vício em álcool.

Jennette McCurdy e Ariana Grande no set de 'Sam & Cat' em 2013
Jennette McCurdy e Ariana Grande no set de ‘Sam & Cat’ em 2013 (Araya Diaz/Getty Images)

A própria Nickelodeon é parte da polêmica: quando Sam & Cat — série em que ela contracenava com Ariana Grande — acabou em 2014, Jennette recursou uma oferta de 300.000 dólares da emissora para que ela nunca falasse publicamente sobre as experiências vividas.

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'I'm Glad My Mom Died'
‘I’m Glad My Mom Died’ (Simon & Schuster/Divulgação)

O livro aprofunda os artigos e declarações que Jennette vem dando à mídia nos últimos anos. Na capa, a atriz aparece com um sorriso singelo, enquanto segura uma urna funerária cor-de-rosa, da qual confetes vazam da borda. Sua premissa é narrar de forma bem humorada os absurdos que viveu ao lado da figura materna, dando ares cômicos a um assunto espinhoso. “Você não acredita o quão difícil e o quão risível é ao mesmo tempo, esse é completamente o meu senso de humor”, disse a atriz ao The New York Times. “Sinto que processei e trabalhei para merecer um título ou um pensamento que pareça provocativo.”

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