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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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‘A Casa do Dragão’: relembre os pontos mais importantes da 1ª temporada

Série derivada de 'Game of Thrones' entra em sua segunda fase a partir do próximo domingo, mergulhando de vez na sangrenta Dança dos Dragões

Por Amanda Capuano 12 jun 2024, 08h00

A segunda temporada de A Casa do Dragão estreia no próximo domingo, 16, na HBO e na plataforma Max, depois de quase 1 ano e 8 meses de espera. Encerrada em outubro de 2022, a primeira fase da trama acabou com a fagulha incendiária para a guerra entre verdes e pretos (cores que representam os dois lados da disputa) e que culminará na quase extinção do clã Targaryen: o assassinato de Lucerys Velaryon (Elliot Grihault). O jovem filho de Rhaenyra (Emma D’Arcy) morreu num embate de dragões com Aemond Targaryen (Ewan Mitchell), rebento de Alicent Hightower (Olivia Cooke) e irmão mais novo de Aegon II (Ewan Mitchell) — o oponente de Rhaenyra na sucessão ao trono. Para chegar a essa ponto, no entanto, muitas águas (e sangue) rolaram.

O conflito começou ainda no início da trama quando, depois de perder a esposa e o filho recém-nascido, o rei Viserys (Paddy Considine) quebrou as tradições e nomeou Rhaenyra, então sua única herdeira, como sucessora ao trono de ferro, incomodando aqueles que viam a ascensão de uma mulher ao poder como uma ofensa. A tensão se intensificou mais adiante: casado com Alicent, o então rei teve dois filhos homens — Aegon II e Aemond Targaryen, mas não voltou atrás na decisão de ter Rhaenyra como sua sucessora. Com o passar dos anos, a posição do rei intensificou os ânimos entre os que viam Aegon, seu filho homem mais velho, como herdeiro legítimo; e os apoiadores de Rhaenyra, que defendiam a primogênita do rei como futura rainha. Essa divisão definiu os dois clãs da trama — os negros, que estão ao lado de Rhaenyra, e os verdes, apoiadores de Aegon II.

A razão que levou ao início da guerra entre os Targaryens

A coisa piora com uma confusão no leito de morte de Vicerys. Quando Rhaenyra era mais nova, o rei revelou a ela uma profecia recebida em sonho por Aegon, O Conquistador, ancestral da família. Batizada de A Canção de Gelo e Fogo, a história passada entre geração de herdeiros do trono de ferro dizia que um grande inverno chegaria para destruir o mundo dos vivos e que Westeros se uniria sob o governo de um rei ou rainha Targaryen descendente de seu sangue “forte o suficiente para unir o reino contra o frio e a escuridão”.

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Pouco antes de sua morte, Rhaenyra vai até o leito do pai e questiona se ele acredita nas palavras de Aegon e que ela seria a rainha escolhida. Ele responde a pergunta, mas para a pessoa errada: agora é Alicent quem está no quarto e, acreditando falar com a filha, o moribundo Vicerys cita a profecia de Aegon e assegura que ela é a governante prometida, morrendo em seguida. Sem conhecer a canção, Alicent interpretou, talvez com certo oportunismo, que o último desejo do rei era de que Aegon, seu filho mais velho, xará do antepassado conquistador, assumisse o trono no lugar de Rhaenyra.

Com esse pretexto, Alicent e seu pai ganacioso, Otto Hightower (Rhys Ifans), usurpam o trono de Rhaenyra, coroando Aegon o mais rápido possível, a fim de legitimá-lo como rei. Diante disso, nos últimos episódios da primeira temporada, ambos os lados se movimentam para encontrar aliados, antevendo um possível conflito. Em um dado momento, Rhaenyra até cogita aceitar os termos de paz dos Hightowers por considerar que sua missão é estabilizar e trazer paz ao reino, mas acaba mudando de ideia e enviando os filhos em busca de apoio. Em uma dessas viagens, Lucerys é assassinado pelo tio, que buscava apoio para os verdes no mesmo reino. O crime enfurece Rhaenyra que, a partir daí, entra de cabeça na dança dos dragões — nome pelo qual a guerra que vai se desenrolar ao longo da segunda temporada ficou conhecida. 

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