Durante seis temporadas, The Crown levou para as telas as cinco primeiras décadas do reinado da rainha Elizabeth II — da sua coroação, em 1953, até o segundo casamento de seu herdeiro, o príncipe Charles, com Camilla Parker Bowles, em 2005. Com o fim da trama, fãs da realeza se alvoroçaram com a possibilidade de ver arcos mais recentes dos Windsors nas telas, mas o criador da série, Peter Morgan, jogou água fria no chá: “não consigo imaginar nenhuma circunstância em que eu queira me aprofundar mais no presente”, declarou ele em uma entrevista recente ao The Hollywood Reporter.
Apesar disso, Morgan deu também uma notícia boa aos fãs da série da Netflix: apesar de não se ver colocando histórias como o afastamento do príncipe Harry da família real nas telas tão cedo, ele disse que ainda não esgotou o assunto realeza, e que pode voltar ao tema olhando para o passado. “Se você voltar no tempo, sempre terá aquela oportunidade maravilhosa para metáforas”, disse ele. “Você pode encontrar uma história no passado e contá-la, e, na verdade, será uma história sobre o presente, mas camuflada. E esse, eu acho, pode ser um caminho mais elegante para seguir em frente”, disse ele, reforçando que “seguir em frente” com a história de The Crown de onde a trama se encerrou “parece muito cedo no momento.”
The Crown não foi a primeira vez que Morgan se inspirou nos Windsors. Antes disso, ele foi indicado ao Bafta e ao Oscar pelo filme The Queen (2006), em que Helen Mirren interpreta a monarca nos atribulados dias que se seguiram à morte da princesa Diana em um acidente de carro, em Paris, em 1997. Em 2013, Morgan também levou a realeza britânica para os palcos na peça The Audience, também protagonizada por Mirren. Uma nova incursão na coroa, portanto, não seria uma surpresa.
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