Relembro textos que apareceram na coluna em outros carnavais para falar das histórias curiosas de duas palavras ligadas à folia. A primeira, naturalmente, é o próprio substantivo carnaval.
A palavra desta semana, carnaval, tem a ver com carne? Claro que tem, mas as aparências enganam.
PublicidadeEm vez da carne humana que desfila pelas ruas em plena folia, desinibida e seminua, estamos falando da carne de animais – literalmente – comestíveis. E em vez de licença e permissividade, a palavra em sua origem traduzia o oposto: interdição, veto.
Para saber como se deu a subversão do sentido do vocábulo – operação, aliás, característica do espírito do próprio carnaval – leia o artiguete completo aqui.
A segunda palavra é Momo, nome próprio do gordo personagem que representa o rei da festa.
A palavra que batiza Momo, o tal rei do carnaval, regente da folia, é um nome próprio derivado de um substantivo comum que, por sua vez, nasceu de um nome próprio. Máscaras por trás de máscaras – nada mais carnavalesco.
PublicidadeQuando chegou à nossa língua, no século 15, a palavra momo designava um gênero teatral farsesco em que, usando máscaras e com base em um texto escasso que dava margem a extensos improvisos, os atores ridicularizavam pessoas e costumes.
Passado adentro, o jogo continua. Para ler o texto inteiro, clique aqui.