Zero. Nota zero! Ao fim do desfile de ignorâncias e boçalidades, o Brasil acabou rebaixado ao grupo de acesso. De raiva. O desfile da Acadêmicos da Milícia começou com a comissão de 10% na Secretaria de Comunicação.
Na bateria, o surdo foi o destaque. Continuou batendo nos inimigos sem ouvir os impropérios ditos no microfone pelo puxador do samba, Bolsonaro, que gritava “é hoje o diaaaa da baixariaaa”.
Não se pode dizer que não houve inovação. Em vez do recuo da bateria, o país inteiro recuou. E a escola de samba perdeu o título de escola porque Weintraub não soube administrar.
Publicado em VEJA de 26 de fevereiro de 2020, edição nº 2675