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‘Responsabilidade de defender Temer é do MDB’, diz Rodrigo Maia

Presidente da Câmara também chamou de legítima a aproximação entre PSDB e MDB para eleição presidencial e criticou polarização política

Por Paula Sperb
Atualizado em 21 Maio 2018, 15h59 - Publicado em 21 Maio 2018, 15h50
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  • Distanciando-se de Michel Temer (MDB), o presidente da Câmara e pré-candidato à Presidência da República, Rodrigo Maia (DEM), disse na manhã desta segunda-feira (21) que “quem tem responsabilidade de defender o presidente é O MDB”. Maia cumpriu agenda na capital gaúcha como convidado do evento “O Brasil do futuro”, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).

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    “Minha estratégia é discutir programa de governo. Muitas pautas que vou defender [na eleição] outros partidos vão defender, inclusive o MDB. Isso não tem nenhum problema. Uma coisa é defender um programa de governo olhando o futuro, outra coisa é defender o governo, olhando para trás. Quem tem responsabilidade de defender o presidente é o MDB. Quem tem responsabilidade de defender uma pauta para o futuro são todos aqueles que querem construir um Brasil diferente”, disse a jornalistas antes da sua palestra.

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    Diante de empresários e políticos gaúchos de siglas como PSDB e PP, Maia defendeu uma candidatura presidencial de centro que escape da polarização política. “A gente precisa criticar e defender ideias e criticar menos as pessoas. O país está do jeito que está porque a política está polarizada. Não devemos ficar nessa política, que dominou nos últimos trinta anos, em que a polarização prevalece. Quem está na oposição tem que ser automaticamente contra tudo o que o outro produz, isso gera muito atraso. Inimizades pessoais e polarização não levam a lugar nenhum”, falou a plateia.

    Quanto a aproximação do PSDB, que atualmente tem Geraldo Alckmin como pré-candidato, do MDB de Temer e Henrique Meirelles, Maia afirmou considerar “legítima”. “É tudo democrático. O MDB e o PSDB governaram juntos com Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, uma na presidência da Câmara e outro na presidência do Brasil. É legítimo”, afirmou.

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    Em relação à candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência, Maia disse que seu colega tem “méritos”. “Ele é um deputado federal há sete mandatos, sempre trabalhou de maneira correta no plenário da Câmara. Tem posições extremas em alguns temas, uma posição nacionalista na economia. Quanto aos números dele [desempenho nas pesquisas] se vê que estão caindo de dezembro para cá. Não sou daqueles que colocam defeitos em quem vai disputar comigo. Ele é muito transparente e polêmico, o que gerou a ele uma concentração de apoios que não é fácil conquistar, ele tem méritos”, opinou.

    Como pré-candidato, Maia defendeu uma redução do tamanho do estado, que considera caro e burocrático, mais segurança jurídica para atrair investimentos privados, reforma da previdência e ampliação de vagas em creches para crianças de famílias carentes.

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    O presidente da Câmara também comparou o governo de Dilma Rousseff (PT) aos governos “intervencionistas militares” ao falar sobre o controle federal do preço da gasolina. Para Maia, não deve haver um congelamento dos preços dos combustíveis e tampouco uma mudança na política da Petrobras. “Todos lembramos da euforia de curto prazo”, criticou. Para ele, uma das saídas para aliviar o orçamento familiar do consumidor é a diminuição de impostos.

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