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Ô, semana maluca

Seja na política municipal, estadual ou federal, ou mesmo na alta cultura ou nas finanças das grandes corporações, foi uma semana cheia de coisas esquisitas

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 fev 2024, 18h55 - Publicado em 2 fev 2024, 18h51

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, demitiu de seu secretariado Chiquinho Brazão. Desempregado, o irmão de Domingos — que, especula-se, pertenceria à milícia e constaria da delação do assassino de Marielle Franco — reassumiu seu posto como deputado federal.

Com a volta do titular, o suplente, deputado em exercício Ricardo Abrão, ficou sem ter o que fazer. O prefeito, que já estava com a caneta na mão, aproveitou para nomear Ricardo para a mesma secretaria. Ricardo é sobrinho de Anísio Abrão David, um dos maiores bicheiros do Rio.

Foi também no Rio que a polícia encontrou um computador identificado como “computador guardião” e que trazia um alerta para não ser conectado à internet, informa Bela Megale. Estava no gabinete de Carlos Bolsonaro, principal propagandista e filho do homem que até há pouco mais de um ano ocupava o cargo de supremo mandatário do país.

Por falar em Jair Bolsonaro, seu discípulo mais proeminente, que certa vez equiparou o ex-presidente a Churchill e Roosevelt, Tarcísio de Freitas, confraternizou com o maior desafeto do antigo chefe.

Disse o governador de São Paulo: “Me sinto privilegiado de estar celebrando essa parceria federal (…), presidente Lula, e nós vamos fazer isso juntos (…) vamos deixar um legado trabalhando juntos, muito obrigada pela parceria, presidente”. A militância bolsonarista foi sutil: “volta pro PT, Tarcísio!”

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Enquanto a extrema-direita cancelava o expoente bolsonarista, a esquerda feminista cancelava um dos maiores expoentes da literatura de todos os tempos. Para o movimento que há cinquenta anos fazia a revolução sexual e pregava o sexo livre, Franz Kafka ter gostado de pornografia e frequentado bordéis há cem anos é imperdoável.

Saindo dos cancelamentos retóricos e indo para os financeiros, descobriu-se a identidade do homem que conseguiu cancelar na Justiça o bônus de Elon Musk na Tesla. O — até ontem — homem mais rico do mundo tomou um tombo de 277 bilhões de reais por causa de uma ação movida por um baterista de heavy metal que detinha apenas 9 (nove!) ações da empresa.

Que semaninha doida.

 (Por Ricardo Rangel em 02/02/2024)

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