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Braga Netto levou mesmo muito azar

Quanto mais os generais do Alto Comando rezam, mais assombração lhes aparece.

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h11 - Publicado em 13 set 2023, 10h32
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    Brazilian former Defense Minister (2021-2022) Walter Souza Braga Netto gestures during a ceremony in which Brazil's President Jair Bolsonaro announced new measures for the Entrepreneurial Brazil credit program at the Planalto Palace in Brasilia, on May 25, 2022. (Photo by Sergio Lima / AFP) (Sergio Lima/AFP)

    A Polícia Federal investiga a compra de coletes à prova de bala feita pelo Gabinete da Intervenção Federal (GIF) no Rio de Janeiro (2018). A suspeita é que tenha havido crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa supostamente praticadas por servidores públicos federais.

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    Quem assinou a contratação foi o chefe do GIF, general Walter Braga Netto. O general assinou um contrato sem licitação. Foi com uma empresa tão idônea, mas tão idônea, que pouco mais tarde participaria do assassinato do presidente do Haiti e de uma tentativa de golpe de Estado.

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    Braga Netto prometeu “dar uma força” aos agora alvos da PF. Um desses alvos afirmou que “02 do Exército Brasileiro [em referência ao interventor, Braga Netto] está do nosso lado”. Braga Netto fez um jantar em sua casa para os tais alvos, lobistas brasileiros da tal empresa. Braga Netto assinou o contrato no último dia da intervenção federal do Rio.

    O general diz que não houve irregularidade. Ou seja, ele deu azar.

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    Fala sério: Braga Netto deu muita chance ao azar.

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    O general vai em frente e diz que, como a operação foi cancelada e o dinheiro, devolvido, não houve prejuízo. Ou seja, está tudo certo, fica o dito pelo não dito.

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    Menos, general. Se o sujeito rouba um Rolex, por exemplo, vende, depois recompra e devolve, o roubo não desaparece. Sem falar que quem rouba relógio pode roubar outras coisas, como joias e esculturas.

    Ainda é cedo para saber se foi muito azar ou outra coisa, digamos, menos aleatória.

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    O que se sabe é que Braga Netto, antes coadjuvante nas confusões de Bolsonaro, tornou-se protagonista de um escândalo novo e altamente constrangedor. A delação de Mauro Cid ainda promete aumentar o fogo sob a frigideira de Braga Netto, mas o que a PF está desvendando no momento nada tem a ver com Cid ou Bolsonaro. O escândalo de agora aconteceu quando o  presidente era Temer. O general ainda estava na ativa e era integrante do Alto Comando.

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    Não vai ficar sobrar só para ele, claro. Braga Netto nomeou uma penca de militares para o GIF. Vão sobrar pelo menos estilhaços para oficiais como os generais Richard Nunes (quatro estrelas, atualmente no Alto Comando) e Mauro Sinott (três estrelas), ambos ainda na ativa.

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    Para piorar, mas como não poderia ser, há militares também do outro lado do balcão. Representando os clientes, estão oficiais como o general Paulo Assis e os coronéis Glaucio Guerra e Robson Queiróz, todos investigados pela PF.

    Quanto mais os o comandante do Exército, Tomás Paiva, reza, mais assombração lhe aparece.

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