Assine VEJA por R$2,00/semana
ReVEJA Por Blog Vale a pena ler de novo o que saiu nas páginas de VEJA em quase cinco décadas de história
Continua após publicidade

Autora de ação da cura gay comparou ativistas a nazistas

Em entrevista há oito anos a VEJA, Rozângela Alves Justino disse que se sentia discriminada e afirmou que homossexualidade "pode passar"

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h44 - Publicado em 21 set 2017, 16h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A psicóloga autora da ação judicial que levou à liberação, nesta semana, do “tratamento” que ficou conhecido como cura gay, hoje foge dos jornalistas, mas há oito anos deu uma polêmica entrevista a VEJA. Nas páginas amarelas da edição 2.125, de 12 de agosto de 2009, pouco depois de ser proibida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) de tentar mudar a orientação sexual de gays, Rozângela Alves Justino declarou que se sentia discriminada. Ela defendeu o procedimento, afirmou que “homossexualidade é algo que pode passar” com o tempo e comparou ao nazismo o que chamou de “ativismo pró-homossexuais”.

    Publicidade

    “Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia e cura.” Começava assim a entrevista da então recém-censurada pelo CFP. Rozângela, aliás, tinha uma explicação para a proibição: segundo ela, o conselho era formado “por homossexuais deliberando em causa própria”.

    Publicidade
    Rozângela Alves Justino, em entrevista de 2009 a VEJA
    Rozângela se disfarça para evitar problema com vizinhos e para fugir do que ela chama de “ativismo pró-homossexualismo” (Ernani D'Almeida/VEJA)

    Rozângela, na época com 50 anos, afirmava que o fato de ser evangélica não tinha relação com sua profissão. A decisão de tratar gays, garantia, tinha base científica. “Existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela (…) Essa pessoa queria que fosse diferente.” Para ela, a homossexualidade pode ser um transtorno. “Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas (…). Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois se sentem incomodadas”, explicou em 2009.

    Continua após a publicidade

    A psicóloga prosseguiu em sua defesa da cura gay e declarou que está associada à homossexualidade uma série de problemas. Um deles é a pedofilia. “Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo”, afirmou. “Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.”

    Publicidade

    Acusada de estimular o preconceito, ela, na verdade, se achava uma vítima. “Acho cruel ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada.”

    A pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo

    Publicidade
    Rozângela Alves Justino
    Continua após a publicidade

    No fim da entrevista, Rozângela explicou porque se disfarçava para ser fotografada. “Não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade”. E foi além: “Há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos: eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualismo. Eu estou correndo risco.”

    De acordo com ela, os tais “ativistas pró-homossexualismo” fazem parte de um grupo “diretamente ligado ao nazismo”. E tenta explicar: “Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas”.

    Publicidade

    Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.