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Xiii… Comecei a me preocupar com o PIB de 2013! Mantega prevê 4%; sua margem de erro anda em 3 pontos para menos!

Xiii… Comecei a ficar preocupado com o crescimento de 2013. Nesta sexta, o ministro Guido Mantega manteve a sua previsão: 4% para o ano que vem. E o fez num dia em que foi obrigado a declarar a sua decepção com o PIB do terceiro trimestre, apesar de toda a intervenção do governo para vitaminá-lo. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h18 - Publicado em 30 nov 2012, 16h10
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  • Xiii… Comecei a ficar preocupado com o crescimento de 2013. Nesta sexta, o ministro Guido Mantega manteve a sua previsão: 4% para o ano que vem. E o fez num dia em que foi obrigado a declarar a sua decepção com o PIB do terceiro trimestre, apesar de toda a intervenção do governo para vitaminá-lo. Em 6 de março deste ano, eis o título e o lead de uma reportagem da Agência Brasil (em vermelho):
    PIB brasileiro crescerá entre 4% e 4,5% em 2012, estima Mantega
    Apesar de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, ter sido menor do que o esperado pelo governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manteve o tom otimista e prevê, para 2012, um crescimento médio próximo a 4,5%.

    Notem bem: no fim do primeiro trimestre deste ano, Guido Mantega fez uma previsão que viria a se mostrar errada em quase três pontos… Dois mil e doze ainda está em curso, e ele já crava os 4% de 2013! Não acho que seja papel de um ministro da Fazenda ficar fazendo previsão pessimista. Mas também cumpre não se deixar desmoralizar permanentemente pela realidade. Leia texto publicado hoje na VEJA.com. Volto para encerrar.

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    Mantega se diz surpreso com mau desempenho do PIB

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    Mesmo dizendo-se “surpreso” com o mau desempenho da economia no trimestre passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira que a economia está em trajetória de recuperação e deve fechar 4% ano que vem, uma vez que as medidas de estímulo adotadas pelo governo ainda não surtiram pleno efeito.

    “Ninguém acertou (o resultado do PIB no trimestre passado). Acho que todo mundo se descuidou do setor de serviços. Mas posso afirmar que economia está em trajetória de aquecimento, embora não tanto como gostaríamos”, afirmou Mantega a jornalistas.

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    A economia brasileira cresceu apenas 0,6% no terceiro trimestre deste ano quando comparada com o segundo trimestre, metade do esperado pelo mercado, com a pior retração dos investimentos em mais de três anos e estagnação no setor de serviços. Para piorar, o crescimento do PIB no segundo trimestre ante o primeiro trimestre foi revisado para baixo, a 0,2%, ante os 0,4% divulgados anteriormente.

    Estímulos
    Mantega disse ainda que o governo deverá continuar com a adoção de medidas para estimular a economia. “Vamos continuar com a desoneração da folha de pagamento em 2013″, destacou. As novas ações oficiais devem ser anunciadas na próxima semana. Entre elas, estaria a redução de juros para financiamentos, mas o ministro não deu mais detalhes sobre as medidas.

    Há especialistas que cogitam que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) poderá ter mudanças em breve. Nesse programa, o BNDES concede financiamentos para a compra de máquinas e equipamentos com taxas nominais de 2,5% ao ano, o que significa uma taxa real negativa.

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    Serviços
    Ao comentar o comportamento do PIB no terceiro trimestre, o ministro destacou a menor oferta de crédito feita pelos bancos privados e os efeitos sobre o segmento de serviços. De acordo com ele, o governo reduziu a taxa de juros e forçou a redução do spread bancário, mas os bancos ofertaram menos crédito. “O crédito não compensou a queda de juros com mais empréstimos e afetou os serviços”, disse.

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    De acordo com Mantega, a redução de juros e a do spread bancário são duas coisas positivas, mas que no curto prazo podem parecer negativas. No entanto, o ministro mantém a expectativa de que o crédito será retomado a partir do último trimestre deste ano.

    Encerro
    Mantega, por alguma razão, ainda decide mangar dos outros: “Ninguém acertou o PIB do trimestre passado…” Epa! Se há alguém que não pode falar de erro sem fazer um mea-culpa, esse alguém é o próprio Mantega, não? Quando, em meados do ano, surgiu a primeira projeção de um crescimento abaixo de 2%, ele estrilou e tentou desmoralizar os dados. Há nove meses, fazia previsões que, como escreveu o jornalista Sandro Vaia, operavam com margem de erro de três pontos para menos… 

    Pois é…

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