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UnB: Uma visão de mundo “josé-geraldocêntrica”

Como vocês podem ver, o reitor José Geraldo, da UnB, mobilizou a estrutura da universidade para colher depoimentos de personalidades favoráveis à sua gestão. A coisa é, em si mesma, vergonhosa. Mais vergonhoso ainda é distorcer depoimentos, a exemplo do que se fez com a fala do ministro Gilmar Mendes. Como se lê no post […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h25 - Publicado em 6 jul 2011, 20h25
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  • Como vocês podem ver, o reitor José Geraldo, da UnB, mobilizou a estrutura da universidade para colher depoimentos de personalidades favoráveis à sua gestão. A coisa é, em si mesma, vergonhosa. Mais vergonhoso ainda é distorcer depoimentos, a exemplo do que se fez com a fala do ministro Gilmar Mendes. Como se lê no post abaixo, Mendes revelou ter um relacionamento cordial com o reitor, mas lastimou o clima de confronto e de conflito que se incentiva na universidade. Essa restrição foi omitida.

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    Os atuais chefões da madraçal esquerdopata da UnB estão tão acostumados a falar sozinhos que simplesmente ignoram o contraditório e manipulam abertamente o que diz o “outro”. A razão é simples: o “outro”, porque “outro”, é apenas um elemento a ser vencido, derrotado, extirpado da história. Logo, seu pensamento não tem importância e se transforma em mera expressão do atraso.

    O que esperar de um reitor que, ao relatar a agressão covarde de que foi vítima uma procuradora de Justiça – porque não-alinhada com a metafísica influente dos extremistas -, evita censurar abertamente os agressores e ainda transforma o seu comportamento numa espécie de “estilo” da casa? Os alunos da UnB seriam mesmo assim: dados à vaia. Para demonstrar que podem chegar ao paroxismo, ilustra com seu próprio caso: até ele teria sido vaiado. Não é uma visão nem teocêntrica nem antropocêntrica: trata-se do “josé-geraldocentrismo”. Se alguém na sua posição pode ser hostilizado, quem não seria? Se Cristo, enfrentando a fumaça, decidisse baixar na UnB, não faltaria quem lhe apontasse o caminho da cruz, depois de umas boas chibatadas. Afinal, se José Geraldo pode ser vaiado, por que o Nazareno não pode ser crucificado?

    Considerando a fidelidade do comando da UnB à fala dos seus entrevistados, entende-se, mais uma vez, por que José Geraldo afirmou que ele e VEJA são mesmo incompatíveis. Este senhor deveria estar atuando para diminuir a tensão na universidade. Mas, como se nota, ele está fazendo o contrário. No próximo post, eu ilustro uma de suas obras notáveis.

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