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Transportes – Ministro demite os suspeitos que quiser, desde que não sejam aliados de Jaques Wagner, de Valdemar Costa Neto, de…

A VEJA que acaba de chegar aos leitores traz uma reportagem de Daniel Pereira intitulada “Sabem com quem está falando?”. O destaque do texto é este: “No Ministério dos Transportes, demitir ou afastar um funcionário não é tarefa para qualquer um – às vezes, nem para o próprio ministro”. O texto informa que o titular […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h09 - Publicado em 6 abr 2012, 19h55

A VEJA que acaba de chegar aos leitores traz uma reportagem de Daniel Pereira intitulada “Sabem com quem está falando?”. O destaque do texto é este: “No Ministério dos Transportes, demitir ou afastar um funcionário não é tarefa para qualquer um – às vezes, nem para o próprio ministro”.

O texto informa que o titular da pasta, Paulo Sérgio Passos, não consegue se livrar de alguns protagonistas de lambanças. Um caso é emblemático e bate às portas, adivinhem!, do governador da Bahia, Jaques Wagner, que é do PT. Reproduzo um trecho:

(…)
No ano passado, Dilma demitiu a diretoria da Valec, a estatal que cuida das ferrovias, depois de divulgado o esquema de corrupção no Ministério dos Transportes. A presidente escalou para presidi-la um engenheiro indicado pelo PMDB, José Eduardo Castello Branco. Contratos foram suspensos, processos internos revistos, mas, ainda assim, as denúncias de irregularidades e de apadrinhamento não pararam de pulular. Recém-nomeado, Castello Branco falou a colegas que demitiria o superintendente da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), Neville Chamberlain. Invocou três motivos para dispensá-lo: incompetência, suspeita de envolvimento em irregularidades e relação de proximidade com empreiteiras. Concordando com o diagnóstico, Paulo Passos determinou a Castello Branco que assinasse a demissão de Neville, mas ela não foi oficializada porque a banca da de parlamentares da Bahia e o gover­nador do estado, Jaques Wagner (PT), não deixaram. O constrangimento foi explicitado pelo próprio ministro numa reunião com seus assessores, numa fra­se dirigida a Castello Branco: “Você não tem de atender a demandas do Ja­ques Wagner”. O fato é que os dois – o ministro e o presidente da Valec – con­tinuam atendendo às demandas do go­vernador baiano ao não conseguir de­mitir o subordinado.
(…)

Voltei
Pois é, meus caros! Leiam a íntegra na versão impressa. Não é só Wagner que manda na pasta. Os homens do mensaleiro Valdemar Costa Neto também seguem intocáveis. E isso tudo depois da dita “faxina”, entenderam?

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